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Saiba quantos atacadões tem em Feira de Santana e o por que do crescimento

Por Luiz Santos, radialista e jornalista

03/10/2025 07h45 Atualizada há 3 horas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
© Geraldo Bubniak/AEN/Divulgação
© Geraldo Bubniak/AEN/Divulgação

O Brasil apresentou, nos últimos anos, um crescimento enorme no seguimento dos atacadões, chamados em algumas partes do país de atacarejos, ou seja, seguimento de supermercados de autosserviço, tipos de estabelecimentos que vendem tanto no atacado quanto no varejo. Segundo dados da Associação Brasileira dos Atacarejos (Abaas), em 2024 esse seguimento cresceu 12,9%.

Nessa esteira de crescimento, Feira de Santana não ficou para trás, e hoje a cidade conta com 14 atacadões, e nos próximos dias mais duas lojas deste tipo serão inauguradas por aqui. Estes atacadões se encontram espalhados em pontos estratégicos da cidade e estão sempre superlotados com consumidores de Feira e região, abastecendo suas dispensas ou pequenos comércios de bairros ou de cidades circunvizinhas.

O público alvo desses atacadões é, segundo a Abaas, das classes D e E. O Conectado News (CN) conversou com o gerente de uma dessas grandes redes que confessou que realmente “as classes D e E são as que mais consomem dos produtos de limpeza a gênero alimentícios, fazendo suas compras e saindo com os carrinhos cheios”. 

Esse segmento além de vender relativamente mais barato, recebe muitos incentivos fiscais. Entre os incentivos, é possível citar dedução fiscal,empréstimos financeiros com taxas baixíssimas de instituições financeiras, além de outros tantos benefícios que os pequenos mercados não recebem.

O crescimento e a vinda desses supermercados para Feira de Santana são louváveis, pois acabam gerando empregos e renda e contribuindo para o desenvolvimento econômico da cidade, da Bahia. No entanto, os pequenos supermercados não podem ser esquecidos, jogados de lado como menos importantes.

Os 14 atacadões geram milhares de empregos, e cada vez mais fazem parte do dia a dia da população e da cidade. Seja como for, não se pode deixar de valorizar os mercados de bairros, pois são esses que, verdadeiramente, contribuem com a economia da cidade, até porque, os recursos são aplicados aqui mesmo no município, e não em fundos de investimentos internacionais.

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