Tem razão, mas não tem moral!

Nos últimos dias o deputado federal José Marcelo do Nascimento Nilo ou simplesmente Marcelo Nilo (PSB), tem girado sua carregada metralhadora e disparado contra o governo da Bahia, governo que o deputado ajudou a construir e que, até pouco tempo, “mamou” e, ao que parece, após ficar farto cospe no prato que comeu, chuta o pau da barraca e atira sem dó nem piedade.

Durante os últimos 16 anos em que a Bahia é governada pelo petismo, Marcelo Nilo foi eleito e reeleito deputado estadual ao lado do grupo e foi, por anos, presidente da Assembleia Legislativa deste Estado, sendo em seguida eleito deputado federal, de 2019 até os tempos atuais.

Salvo melhor juízo, pessoas cujo comportamento se assemelha ao do pessebista Marcelo Nilo, não merecem respeito, não têm credibilidade, tampouco moral para criticar. Obviamente que Nilo pode ter suas razões e suas mágoas, porém, isso não lhe dá o direito de sair igual “marido traído”, falando cobras e lagartos de algo que ajudou a construir. Por isso, dizemos que Nilo pode ter razão, mas não tem moral.

Há que perguntar (e como dizem, perguntar não ofende): por que Marcelo Nilo não fez essas denúncias antes? Porque somente agora na reta final que ele abandona o barco tais denúncias veem à tona? O que está por trás desse discurso raivoso? E antes que alguém diga que estou sendo tendencioso, deixo claro que não. O que não suporto é ver gente falsa ou “diabo” querendo orar o Pai Nosso.

Se bem que para ser honesto, Marcelo não é o único Judas Iscariotes da história, que traí na reta final na política. Nesse meio [político] é o que mais tem. Essa turma passa anos do lado de quem satisfaz seus interesses, aproveita para mandar e desmandar, diz ser fiel e depois dá as costas. Essa gente tem todas as qualidades de um cão, menos a fidelidade. Com todo respeito à fidelidade dos cães.

Que os eleitores fiquem atentos aos “Marcelos Nilos” da vida e percebam que esses - de quaisquer partidos -, não merecem seu voto. Enquanto isso, nós, do conectadonews.com.br continuamos vigilantes e com as lupas miradas.

Por Luiz Santos radialista e jornalista