Feira de Santana e região perdem muito com o fechamento do Centro Comercial cujas mercadorias são vendidas a preços mais baixos, ou melhor, com o fechamento do América Outlet, localizado às margens da BR 324, sentido Salvador-Feira. Com investimento de mais de 70 milhões de reais, o empreendimento foi inaugurado em novembro de 2015 com mais de 100 lojas e a promessa de geração de maís de mil empregos diretos.
O América Outlet chegou prometendo revolucionar o mercado varejista da Princesa do Sertão. Trouxe grandes marcas com preços acessíveis e uma das maiores rodas gigantes do mundo, segundo seus idealizadores, além de modernas salas de cinema. Porém, salvo melhor juízo, faltaram alguns investimentos básicos que poderiam contribuir diretamente com a frequência dos consumidores no citado estabelecimento comercial: linhas de ônibus, passarela ligando os dois lados da BR 324 àquele shopping, promoções e mais investimento na mídia para atrair o consumidor de toda região, são alguns exemplos. Mas infelizmente isso não aconteceu. E agora, seis anos depois, o América Outlet está agonizando com apenas duas lojas funcionando, uma de confecções e outra de calçados.
Estive na última terça feira, (15) visitando o empreendimento e fiquei triste, decepcionado, frustrado quando me deparei com aquela estrutura completamente abandonada, guarita escancarada e sem um agente, mato por todo lado, plantas ornamentais morrendo e estruturas enferrujando, e nas áreas onde funcionavam as lojas só restam os escombros. Conversando com alguns funcionários das duas únicas lojas que ainda funcionam foi possível perceber que o clima é desolador, pois estes passam o dia literalmente "matando moscas".
Durante minha estada no estacionamento daquele empreendimento, fiz contato com um funcionário e este me confidenciou que a "direção do América Outlet está tentando passar o estabelecimento para futuros investidores".
Confesso que fiquei triste em saber que Feira de Santana está perdendo um grande empreendimento, gerador de emprego e renda. Esperamos que apareçam investidores que queiram colocar o gigante em funcionamento novamente.
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