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Artigo Reviravolta

Reviravolta no tabuleiro da política baiana

Por Luiz Santos

16/02/2022 05h13 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Divulgação
Foto Divulgação

Em 1939 a composição de Dorival Caymmi, O que É que a Baiana Tem, interpretada por Carmen Miranda para o filme Banana da Terra, foi um grande sucesso tocada em todas as emissoras de rádio do Brasil. 

Se transportada fosse para os tempos atuais, quiçá, Caymmi acrescentaria na composição dessa música que no tabuleiro da baiana tem muita política partidária, às vezes com muita pimenta que arde nos olhos, na boca e até na pele. Esse tabuleiro pega fogo nos bastidores, principalmente quando muitas vezes interesses pessoais se sobrepõem a interesses da população.

Falando em tabuleiro, segundo informações colhidas, está ocorrendo uma reviravolta de 360 graus na política baiana e que ninguém esperava: o atual governador, Rui Costa (PT), se lançar candidato a Senador da República em 2022 - há quem diga que é para manter a imunidade política; o vice-governador, João Leão (PP), assume interinamente o Palácio de Ondina; o senador Jacques Wagner (PT) continua no senado e Otto Alencar (PSD) será o candidato do grupo ao governo do Estado.

Já o grupo liderado pelo pré-candidato ACM Neto (União Brasil, está vivendo uma verdadeira via crucis para montagem da chapa, um calo no sapato. Marcelo Nilo, ainda no (PSB), Félix Mendonça Jr. (PDT), João Gualberto (PSDB) e Márcio Marinho (Republicanos) tem dado o tom da campanha. 

Nesse grupo, a escolha pela vaga de vice-governador e ao senado federal são escolhas que têm tirado os cabelos e aumentado ainda mais a calvície do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (DEM). Nesse tabuleiro Ronaldo já disse que com ele “não existe plano B” e se intitula como jogador de série A e “está no jogo até os minutos finais da partida”.

A reviravolta é tão grande no tabuleiro que enquanto alguns políticos locais defendem com unhas e dentes o nome de José Ronaldo para a chapa majoritária, um ex-aliado, Isaías de Diogo, entende que “Zé é um jogador reserva e deve abrir mão para oportunizar outros do mesmo grupo”.

Enquanto isso, continuamos de olho nesse tabuleiro pra ver se tem azeite, fogo, arrumações e traições.

 

 

Por Luiz Santos jornalista e radialista

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