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Artigo Feira de Santana

Os grandes fazem fusão e os pequenos confusão

Por Luiz Santos

09/02/2022 07h45 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Montagem
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Quando nos referimos à Física Térmica, FUSÃO significa o processo de transformação do estado sólido para o estado líquido de uma determinada substância, a partir da ação do calor. No mundo dos negócios, FUSÃO refere-se ao ato de fundir(-se), unir(-se). Ou seja, empresas se unem com o celular objetivo de se fortalecerem e enfrentar os desafios do concorrido mercado dos negócios, ao contrário, poderão ser esmagadas, ficarem para trás.

Diz a sabedoria popular que "o rio só corre para o mar". Isto significa dizer, no caso das FUSÕES empresariais, analisar as experiências vividas e fazer escolhas por um novo caminho de acordo com as novas situações que se apresentam. No concorrido mercado empresarial, a busca pela "sobrevivência" é salutar, o livre comércio permite isso. Mas essas FUSÕES muitas vezes acabam deixando o consumidor final perdido e perdendo, ficando refém, não tendo a livre concorrência para comprar/adquirir o que desejar onde bem quiser, especialmente de quem oferece menor preço, bom atendimento, condições de pagamento etcetera, etcetara, etcetara.

As fusões ou os grandes conglomerados têm outro problema para os profissionais de qualquer área: boa parte paga muito mal pela mão de obra, coloca o preço que entendem ser justo e muitas vezes a qualidade do serviço deixa a desejar. Foi assim que aconteceu com algumas faculdades particulares na Bahia nos quais grupos americanos compraram essas instituições, demitiram professores com mestrado e/ou doutorado e os substituíram por profissionais sem qualquer experiência, iniciantes que mal concluíram a graduação.

Falando em FUSÃO, ou venda/compra, nos últimos dias foi muito noticiado na Princesa do Sertão transações comerciais envolvendo três hospitais em nossa querida Feira de Santana: Maternidade Santa Emília que foi adquirida pela rede D'Or; Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO) vendido para o Grupo Nobre do empresário Jodilton Souza e o Hospital EMEC, que depois de 50 anos atuando em Feira de Santana, foi vendido para o grupo MaterDei.

Daqui, ficamos na torcida para o sucesso dos novos empreendimentos, dos empresários que investiram milhões de reais e acabam de fazer essas aquisições. Torcemos também para que os profissionais sejam valorizados, que mais serviços ligados à saúde sejam ofertados e, sobretudo, que nós, pobres mortais "PACIENTES", sejamos tratados/atendidos com respeito, dignidade e que os preços cobrados sejam justos em quaisquer dos serviços.

Que as FUSÕES/aquisições  continuem acontecendo e não se transformem em (con)FUSÕES, e que os pequenos empreendimentos também possam avançar, fortalecerem-se e ao outro, cooperando para o desenvolvimento/melhoramento da saúde em Feira de Santana, na Bahia, no Brasil. E mais, que os recursos advindos destes negócios gerem emprego e renda na cidade.

 

 

Por Luiz Santos radialista e jornalista

 

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