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Saúde Feira de Santana

"A automedicação é um grande perigo”, afirma Farmacêutico

Conforme o farmacêutico, professor Lucas Silva

07/02/2022 16h14 Atualizada há 4 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Arquivo pessoal
Foto Arquivo pessoal

Reações alérgicas, dependência e até a morte são alguns dos perigos da automedicação. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas são registrados, por ano, no Brasil mais de 30 mil casos de internações causadas por intoxicação medicamentosa. 

Conforme o farmacêutico, professor Lucas Silva, a automedicação não é proibida, mas é contraindicada. “Quando uma pessoa está com alguma doença o profissional de saúde vai encontrar a causa da doença para prescrever o tratamento mais adequado. Escolher um medicamento por conta própria aumenta as chances de você não realizar o tratamento correto”, explicou. 

Segundo uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia, 47% dos brasileiros têm o hábito de se automedicar pelo menos uma vez ao mês.

Um dos maiores problemas da automedicação é a não investigação e possível camuflagem de um problema maior. “Tem pessoas que sentem a mesma coisa durante todo o ano, não param para investigar e ficam realizando a automedicação, esse é um grande perigo”, afirma o farmacêutico. 

O uso abusivo de antibióticos pode induzir o aparecimento de bactérias multirresistentes. Medicamentos antitérmicos como o Paracetamol, quando utilizado acima de quatro gramas, leva à hepatite química fulminante; a Dipirona diminui as células de defesa da medula óssea; o AAS ( Ácido Acetil Salicílico) pode causa irritação gástrica e hemorragias.

Lucas orienta procurar sempre um profissional de saúde. “Quando, por algum motivo, a pessoa não conseguir ir a um hospital, clinica médica, ela pode se dirigir à uma farmácia, drogaria e comprar um medicamento para aliviar os sintomas, mas é importante também, procurar o farmacêutico para ser orientado”, disse. 

Para concluir, o farmacêutico Lucas afirma a importância de procurar um profissional de saúde, conhecer seu próprio corpo, identificar os sistemas, ter paciência quanto ao efeito do medicamento e ler a bula a para saber os efeitos colaterais e a forma correta de se utilizar a medicação. “É indicado ler a bula pois ela é o manual de um medicamento”, concluiu.

 

 

Reportagem Engledy Braga

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