É um anseio da sociedade brasileira escolas de tempo integral, onde as crianças possam entrar pela manhã e sair no final da tarde, e que nesses espaços educacionais eles possam estudar, praticar esportes, ter alimentação digna e aprendam uma profissão e assim, quiçá, conseguiremos diminuir a criminalidade, dando ocupação à juventude.
Essa preocupação com a implantação de escolas de tempo integral é sempre muito debatida em período eleitoral. Particularmente sou muito favorável a esse tipo de educação, pois acredito que investindo na educação das crianças teremos adultos melhores. Mas uma coisa me chamou atenção: o custo da construção de uma escola de tempo integral no município de Ipecaetá, interior da Bahia. A placa do governo do Estado anuncia a obra e seu investimento, cujo valor ultrapassa 18 milhões de reais.
Não estamos a dizer que a Companhia de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder) cometeu qualquer equívoco. No mínimo, as cifras merecem melhor explicação à sociedade baiana que banca essas contas. Qual a extensão desse prédio? Por que uma obra aparentemente pequena custa tanto dinheiro? Será que se essa obra fosse feita pela iniciativa privada custaria tanto dinheiro assim Essa escola, construída em Ipecaetá, não parece ser uma obra tamanho G do governo do estado que tanto propaga, mas sim, os valores parecem ser XG.
Confesso a você amigo internauta, que com esse dinheiro eu construiria no mínimo duas grandes escolas. Por outro lado, fico feliz com a implantação de uma escola de tempo integral em um município como Ipecaetá. Aguardemos que possam construir em todos os 417 municípios baianos, mas que procurem economizar mais o nosso dinheiro. Ou, no mínimo, detalhar melhor a(s) obra(s).
Por Luiz Santos jornalista e radialista
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