Diante de um cenário de tantas notícias ruins que recebemos diariamente, nesta terça-feira (02/03), fiz uma das mais emocionantes e melhores entrevistas que já realizei durante toda minha trajetória de mais de duas décadas, não que eu seja bom, mais o conteúdo mexeu com o meu emocional de forma positiva. A pequena Érica Simão, de apenas 12 anos, residente em Coelho Neto, interior do estado do Maranhão. Érica é filha de uma catadora de lixo ou recicladora, tem vários irmãos que como toda criança pobre passa por diversas dificuldades, falta tudo na casa da jovem professora de 12 anos, como diz a letra daquela música infantil “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto , não tinha nada, ninguém podia entrar nela não porque a casa não tinha chão...”
Medindo as devidas proporções, a casa da Érica não tinha nada mesmo materialmente falando, mas no coração e na mente da Érica, algo bem grande que não tem dinheiro que pague e o céu é o limite.
Érica não desiste do sonho de tornar-se uma professora e já está realizando atualmente, ela ensina 20 crianças de 3 a 12 anos em uma escola com condições precárias, mas Érica não pensa em parar por aí, quer ser uma advogada para defender os mais carentes, ou como ela disse, quer seguir uma profissão, seja professora, enfermeira, médica o importante é ajudar.
Diante da emocionante entrevista que fizemos com Érica, nos encheu de esperança que o futuro está na educação e nas crianças, e me fez lembrar as declarações do rei do futebol Edson Arantes do Nascimento (Pelé) ao marcar o milésimo gol em 19 de novembro de 1969, "pelo amor de Deus cuidem das nossas crianças".
Pergunto, o que você tem feito pelas crianças? Você está olhando o ser ou o ter?
Vamos, levante e lute, acredite alimente a esperança, contribua de forma direta e indireta para que tenhamos outras Éricas e que esses exemplos sejam contagiantes, que esse vírus do bem que a Érica carrega possa contaminar milhares pelo Brasil e o mundo. Leia mais
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