A Bahia, estado com a maior proporção de pessoas pretas do Brasil (24,4%) e o segundo com mais pessoas pretas ou pardas (80,7%), ainda enfrenta desafios para garantir políticas públicas voltadas à igualdade racial. De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2024, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE, apenas 136 dos 417 municípios baianos possuem alguma estrutura administrativa dedicada ao tema.
Apesar de o percentual (32,6%) superar a média nacional de 23,9%, a Bahia ocupa apenas a 9ª posição entre os estados. Acre (81,8%), Amapá (75%) e Rio de Janeiro (46,7%) lideram o ranking, enquanto Santa Catarina (8,1%) e Tocantins (8,6%) aparecem nas últimas colocações.
Entre os municípios baianos com órgãos de promoção da igualdade racial, apenas cinco contam com secretarias exclusivas para o tema: Cachoeira, Campo Formoso, Itaguaçu da Bahia, Salvador e Saubara. Na maioria (89,7%), essas estruturas estão vinculadas a outras pastas, principalmente à de Assistência Social.
Segundo o IBGE, três em cada quatro cidades com órgãos voltados à igualdade racial (75,7%) desenvolvem programas ou ações para a população negra, índice acima da média nacional (67,2%). A Bahia também se destaca pela presença de políticas voltadas a comunidades quilombolas (63,2%) e povos de terreiro (61%). Em contrapartida, apenas 20,6% dos municípios com essas estruturas realizam ações voltadas à população indígena, percentual inferior à média nacional (28,5%).
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