Eu não nasci em Feira de Santana. Cheguei há 15 anos, vinda de outros caminhos, e logo fui arrebatada pela cidade que parece não ter fim. Aos 192 anos, Feira continua sendo essa senhora jovem, cheia de histórias, mas sempre aberta a novos encontros.
"Ao estranho tu sempre dominas,
Com o poder do teu clima sagrado.
Sorridente como uma criança,
Descuidosa da sua beleza…
Do futuro és a linda esperança,
Terra moça de sã natureza."
(Letra e música: Georgina Erismann)
O povo hospitaleiro e festivo foi o que me conquistou primeiro. Depois, percebi o coração empreendedor que pulsa nas feiras, nas ruas e nas avenidas marca de uma cidade que nunca se acomoda. Feira é trabalho, mas também é sonho.
Não é à toa que, em 1919, Ruy Barbosa a chamou de “Princesa do Sertão”. Em visita à cidade, o jurista e ex-presidente da República se impressionou com sua força econômica, cultural e política, destacando o papel central que ela já exercia como entroncamento do sertão baiano. Desde então, o título ecoa como reconhecimento da grandeza de Feira.
Hoje, a “Princesa do Sertão” celebra seus 192 anos de história. Para mim, que aqui encontrei lar e afeto, é também aniversário de uma relação de pertencimento. Feira não é só passagem: é destino. É cidade grande nos números, mas ainda maior na alma.
Parabéns, Feira de Santana, pelos 192 anos! Que siga sempre altiva, acolhedora e pulsante, como o coração do sertão que é.
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