O Brasil atingiu em 2024 um recorde de 10,2 milhões de estudantes no ensino superior, sendo a maioria matriculada em cursos de graduação na modalidade bacharelado (60%), seguidos pelos cursos tecnológicos (20,2%) e de licenciatura (16,9%). No entanto, entre 2014 e 2024, os cursos tecnológicos foram os que mais cresceram, com alta de 99,5%, frente a 20,4% nos bacharelados e 17,2% nas licenciaturas, mostrando uma forte mudança no perfil da formação superior no país.
A expansão da educação a distância impulsionou esse crescimento. Em 2024, 50,7% dos matriculados na graduação estão em cursos EaD, que cresceram 5,6% em um ano, enquanto os presenciais caíram 0,5%. Essa modalidade, segundo o Inep, ampliou o acesso de públicos que antes não conseguiam ingressar no ensino superior, como trabalhadores e moradores de regiões afastadas. Atualmente, a EaD está presente em 3.387 municípios (61%), e novas regras que definem formatos presencial, semipresencial e EaD devem descentralizar ainda mais o ensino superior.
Apesar do crescimento, apenas 33% dos concluintes do ensino médio ingressaram no ensino superior em 2024, com maiores índices na rede federal (64%) e privada (60%). O curso com maior número de matrículas e concluintes é pedagogia, seguido por administração e direito. As instituições privadas concentram quase 80% das matrículas e 88,5% dos ingressantes. Já na docência, predominam doutores e tempo integral na rede pública, e mestres em regime parcial na privada, evidenciando também um contraste na formação dos professores conforme o tipo de instituição.
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