Feira de Santana realiza seminário sobre Transtorno do Espectro Autista

A Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana sediou, nesta quinta-feira (28), o I Seminário sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma iniciativa promovida pela Academia de Educação de Feira de Santana. O evento reuniu profissionais da saúde, da educação e familiares de pessoas com autismo, trazendo informações atualizadas e fundamentadas cientificamente sobre os principais desafios e avanços relacionados ao tema.
O presidente da Academia de Educação, José Raimundo Azevedo, destacou a grande adesão ao seminário e a relevância do debate para a sociedade.
“O objetivo foi dar conhecimento sobre o TEA. Abrimos as inscrições e, em poucas horas, já tínhamos mais de 500 pessoas inscritas. Isso mostra a necessidade de se discutir e debater esse assunto. Promovemos esse primeiro seminário com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, do secretário Pablo Roberto e toda a equipe, para dialogar com professores, psicopedagogos, coordenadores, mães de autistas e toda a comunidade ligada a esse tema”, afirmou.
A Academia de Educação de Feira de Santana, responsável pela realização do encontro, é composta por professores, pesquisadores e especialistas dedicados à área educacional. Entre seus membros estão ex-reitores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e ex-secretários municipais de Educação, como lembrou o presidente. “A academia cuida realmente dessa área educacional, debatendo e buscando melhorar cada vez mais a qualidade do ensino”.
A acadêmica benemérita e secretária da Academia de Educação, Marilene Barreto, explicou que a ideia do seminário surgiu em 2024, a partir da percepção da importância do tema.
“Consideramos que as pessoas precisam ter conhecimento. Quanto mais informações, mais saberão lidar com as situações. Em apenas 24 horas de divulgação, tivemos 517 inscritos. Isso demonstra a sede por informações e a relevância do evento. Já estamos, inclusive, planejando uma segunda edição”, adiantou.
A escolha dos palestrantes foi feita por uma comissão da Academia, que buscou contemplar diferentes áreas do conhecimento. O programa contou com a participação de profissionais da saúde, da psicologia, da pedagogia, do direito e também de educadoras do Centro de Inclusão Colbert Martins da Silva, que irão trazer no turno da tarde a realidade vivida nas salas de aula.

Fonte Secom