A Prefeitura de Feira de Santana, em convênio com o Ministério da Saúde, anunciou neste domingo (27) a construção de uma nova Unidade de Saúde com capacidade para abrigar até seis PSFs (Programas de Saúde da Família). A estrutura será instalada em uma área pertencente ao município, ao lado do Jardim Brasil, na Avenida Artêmia Pires, próximo à Lagoa de Berreca.
A obra, segundo o prefeito José Ronaldo de Carvalho, terá prazo de execução de 12 meses e está orçada em cerca de R$ 2,2 milhões. Quando totalmente implantada, a unidade poderá atender até 21 mil pessoas, considerando a capacidade estimada de 3.500 pessoas por cada PSF.
Crédito: Onildo Rodrigues
“O crescimento dessa região exige investimentos. Muita gente vinha buscando atendimento em Jaíba, no corredor dos Araçás ou no Alto do Rosário, mas essas unidades já não suportam a demanda. Por isso, escolhemos estrategicamente essa área para ampliar a cobertura da saúde pública”, explicou o prefeito.
Além da nova unidade, José Ronaldo informou que outra obra já está em fase final de licitação: a construção de uma nova unidade de saúde no bairro Papagaio.
Durante a entrevista, o prefeito também comentou sobre o andamento de obras de infraestrutura na região. Segundo ele, o projeto executivo da requalificação da Avenida Artêmia Pires está pronto, assim como o de esgotamento sanitário, em parceria com a Embasa.
O financiamento dessas obras será viabilizado por meio de um empréstimo junto ao Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata), que já foi aprovado pelo banco e aguarda os trâmites finais em Brasília. “O processo está sendo acompanhado de perto pelo Ministério da Fazenda, como exige a legislação. A taxa de juros é muito baixa, inferior a 5% ao ano, o que torna viável para o município”, afirmou.
Na área da educação, o prefeito adiantou que em breve será assinada a ordem de serviço para a construção de uma creche na mesma região. Ele também destacou que o crescimento acelerado da cidade tem exigido maiores esforços da administração pública.
“Essa verticalização, com o surgimento de grandes conjuntos residenciais, aumenta consideravelmente os custos do município com limpeza, iluminação, transporte, saúde e educação. Toda essa população precisa de estrutura. Isso pressiona o orçamento público”, ressaltou.
Questionado sobre a operação tapa-buracos, o prefeito garantiu que os serviços seguem em andamento, mesmo com as dificuldades causadas pelas chuvas. “Já estive hoje em várias áreas da cidade, inclusive em Humildes. A manutenção continua sendo feita, embora a qualidade não seja a ideal em dias chuvosos. Mas a previsão é que agosto tenha pouca chuva, o que vai permitir avançar com mais eficiência”, concluiu.
Com informações: Onildo Rodrigues
Por: Mayara nailanne
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