O congresso federal elegeu nesta segunda-feira (01), os seus presidentes para o biênio 2021/2022. O que vimos foi a velha política deitando e rolando, o toma lá dá cá funcionou abertamente, e a famosa compra de votos dos parlamentares com o disfarçado nome de emendas, que estavam encalhadas há quase dois anos e só agora nas vésperas das eleições que o presidente Jair Messias Bolsonaro (Sem Partido) liberou.
Com os resultados na Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (Dem-MG) para o senado, Bolsonaro marcou um golaço nos seus adversários leia-se Rodrigo Maia e Cia, matou dois coelhos com uma cajadada só.
Com essa prática da velha política, mostra que nada mudou e continua tudo dantes no quartel de Abrantes e políticos são na sua grande maioria todos iguais, só defendem seus interesses, embora eles utilizam o povo como moeda de troca.
Mas tem um adágio que diz: sapo só pula enquanto tem leite. Partindo desse pressuposto, político só tem prestígio enquanto tem mandato, quando está no poder e pode fazer suas negociatas e lutar por sua sobrevivência política.
Com esse resultado o presidente Jair Messias Bolsonaro, faz barba, cabelo e bigode e saí grande fortalecido para as eleições de 2022, rumo a reeleição e enquanto a oposição vai morrendo de inanição.
Considero essa interferência do presidente Bolsonaro nas eleições do congresso nacional uma imoralidade, uma excrescência, mas essa imoralidade ocorre em todos os legislativos brasileiros, sejam eles municipais, estaduais ou federal, o toma lá dá cá funciona direitinho e a independência não existe ou se existe, não funciona.
Por Luiz Santos
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