Quinta, 28 de Agosto de 2025
(75) 99168-0053
Feira de Santana Críticas

Ex-rodoviário rebate secretário Sérgio Carneiro e nega responsabilidade por paralisação do transporte em Feira

Sobre a possibilidade de ser alvo de um processo, ele demonstrou preocupação. “Sim, temo perseguições. Tenho ouvido comentários negativos e isso tem gerado um abalo emocional.

26/05/2025 13h48 Atualizada há 3 meses
Por: Mayara Naylanne
Foto: Onildo Rodrigues
Foto: Onildo Rodrigues

O ex- rodoviário José das Virgens Fonseca,  se manifestou após declarações do secretário de Mobilidade Urbana de Feira de Santana, Sérgio Carneiro, que o apontou como responsável pela paralisação do transporte público e pelos transtornos causados à população na última sexta-feira (24). Segundo José, a fala do secretário foi infeliz e gerou impactos negativos em sua vida pessoal.

“Fui citado em diversos veículos de comunicação como o responsável por a cidade ter amanhecido sem ônibus. Isso foi algo que me atingiu profundamente. Tenho recebido olhares de reprovação nas ruas, como se eu tivesse causado tudo sozinho, quando, na verdade, a mobilização foi coletiva”, afirmou.

Leia também:Moradores do distrito de Matinha e Maria Quitéria protestam em frente a garagem da Empresa Rosa

Após reunião, manifestantes desocupam a frente da Empresa Rosa e ônibus voltam a circular em Feira de Santana

Foto: Onildo Rodrigues

De acordo com José das Virgens, o movimento partiu de moradores dos distritos de Matinha e Maria Quitéria, insatisfeitos com o serviço de transporte público oferecido às comunidades. Ele diz ter sido apenas um dos convidados a participar da mobilização, como morador de uma das localidades afetadas.

“A motivação não foi minha. Foi um ato voluntário das comunidades. Eu estive presente enquanto morador e solidário às dificuldades enfrentadas por todos”, reforçou.

O ex-rodoviário ainda rebateu a fala do secretário de que ele foi alertado sobre a forma inadequada de reivindicação. “Essa conversa não deveria ser comigo, mas com as comunidades. Foram feitas várias reuniões, inclusive com o diretor de transporte e o próprio secretário. Mas, diante da falta de avanços concretos, o povo decidiu agir”, explicou.

Sobre a possibilidade de ser alvo de um processo, ele demonstrou preocupação. “Sim, temo perseguições. Tenho ouvido comentários negativos e isso tem gerado um abalo emocional. A fala do secretário foi irresponsável e expôs minha imagem de forma injusta.”

Por fim, o líder comunitário defendeu a continuidade do diálogo como única saída para os impasses. “Estamos abertos à conversa. Não falo só por mim, mas pelas comunidades que represento. O que queremos é um transporte digno, que atenda à zona rural com respeito e regularidade.”

Com informações: Onildo Rodrigues

Por: Mayara Nailanne

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.