Foto: Berinaldo Cazumbá
Servidores estaduais realizam, nesta terça-feira (4), uma manifestação no canteiro central da Avenida Getúlio Vargas, em frente ao Hospital Emec, em Feira de Santana. O protesto tem como alvo o Planserv (Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais), que, segundo os usuários, enfrenta sérios problemas nos últimos meses. As principais reclamações envolvem a demora na autorização de procedimentos médicos, como consultas, exames e fisioterapias, além da constante negativa para a realização desses serviços.
Uma das organizadoras do ato, Rosângela Monteiro, destacou que a mobilização busca a retomada da qualidade do atendimento oferecido pelo plano. "Nosso propósito é reivindicar o plano de assistência que sempre tivemos. Trabalho há 32 anos no Estado e sempre contei com o Planserv, desde que nasci, porque meu pai era militar. O que vemos hoje é um desmonte, um sucateamento do serviço. Perdemos hospitais de alta complexidade, que estão sendo substituídos por clínicas que nem sempre têm cota suficiente para atender os servidores", afirmou.
O grupo de manifestantes reúne cerca de 800 pessoas, a maioria aposentados e idosos. Segundo Rosângela, muitos servidores, após anos de trabalho, estão se sentindo desassistidos pelo plano. "Estamos aqui de forma independente, sem vínculo com partidos, políticos ou sindicatos. Nosso objetivo é garantir um atendimento digno e uma saúde de qualidade para todos os servidores", reforçou.
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Ela também ressaltou que a situação do Planserv piorou significativamente nos últimos anos. "Antes, éramos atendidos normalmente. Hoje, há uma grande lista de credenciados, mas, quando procuramos atendimento, não há cota disponível. Muitas vezes, o agendamento é feito para meses depois e, na véspera, é desmarcado. É um total desrespeito. Os gestores e o governador parecem insensíveis aos nossos apelos", criticou.
Além da dificuldade de acesso à assistência médica, os servidores apontam o impacto financeiro, considerando os baixos salários e a perda do poder de compra. "Já perdemos muito e não podemos aceitar mais essa precarização. O plano de saúde é uma segurança no momento da doença, e não podemos abrir mão desse direito", concluiu Rosângela.
Informações: Berinaldo Cazumbá
Por: Mayara Nailanne
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