Foto: Arquiv pessoal
Márcia Rosa Santana procurou a reportagem do Conectado News em busca de apoio para conseguir a regulação de seu pai, Luiz Ferreira Santana, de 75 anos, que enfrenta uma série de problemas de saúde. Além de ser paciente oncológico, ele é diabético, hipertenso e possui histórico de AVC, trombose e ansiedade severa. Uma ressonância magnética recente revelou um abscesso renal, e a família aguarda há semanas pela realização do procedimento de drenagem recomendado pelo urologista.
Para acelerar o processo, Márcia buscou uma consulta particular, pois Luiz não possui plano de saúde. Em 23 de outubro, o urologista indicou a necessidade urgente de drenagem do abscesso, e, no dia seguinte, Luiz foi internado no Hospital Dom Pedro. Márcia conta que a equipe médica informou que o procedimento dependeria de uma avaliação por um especialista em radiologia intervencionista, mas essa consulta demorou quase uma semana para ocorrer e foi feita apenas por meio de prontuário, sem contato direto com a família.
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Durante a espera, Luiz iniciou um tratamento com antibióticos, mas a falta de comunicação entre a equipe médica e a família deixou-os sem respostas claras sobre o andamento do caso. A situação se complicou ainda mais quando Luiz, que estava com os ansiolíticos suspensos por orientação médica, teve uma crise de ansiedade e deixou o hospital antes do procedimento.
Nos dias seguintes, ele retornou ao hospital, onde aguardou novamente por uma avaliação urológica presencial. Segundo Márcia, a equipe médica informou, após uma série de questionamentos, que a drenagem não poderia ser realizada no momento devido ao uso de anticoagulantes, necessários para o controle dos riscos de trombose. Embora a equipe tenha prometido novos ajustes para possibilitar a cirurgia, a família ainda aguardava uma posição definitiva.
Após registrar uma queixa na ouvidoria do hospital, a família foi informada de que o procedimento deveria ser feito através da regulação do SUS, o que aumentaria ainda mais o tempo de espera. Luiz segue na fila de regulação, enquanto a família enfrenta a tensão e a frustração de tentar garantir o cuidado necessário.
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Para Márcia, a situação expõe a falta de assistência adequada e a dificuldade de comunicação clara entre a equipe médica e os familiares. "Esperamos que a atenção ao caso permita que o atendimento seja realizado o mais breve possível, preservando a saúde e o bem-estar do meu pai", desabafa.
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