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Feira de Santana Festival de Violeiro

Festival de Violeiros lotou teatro do Cuca

Os músicos foram avaliados por uma mesa julgadora formada por especialistas em música, narrativas orais e cultura popular.

05/11/2024 09h27
Por: Mayara Naylanne Fonte: UEFS

Em uma noite de celebração e preservação da cultura popular, o piauiense Hipólito Moura e o pernambucano Jaciel Rufino saíram campeões da 46ª edição do Festival de Violeiros de Feira de Santana, evento promovido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), através do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), em parceria com a Associação de Violeiros e Trovadores da Bahia (AVTB). A disputa, na última sexta-feira (01), reuniu cinco duplas de violeiros de vários estados do Nordeste e lotou o teatro do Cuca. A noite ainda contou apresentação musical do repentista Bule-Bule.

Os músicos foram avaliados por uma mesa julgadora formada por especialistas em música, narrativas orais e cultura popular. ''Esse festival é um dos maiores do Nordeste, com os maiores cantadores do Brasil. As estrelas da cantoria passam por aqui. Então, é muito importante cantar em Feira de Santana. E ser primeiro lugar fica mais importante ainda'', afirmou Hipólito Moura. Jaciel Rufino lembrou que a dupla foi vencedora do festival de 2023. ''É a segunda vez que estou aqui e fui agraciado mais uma vez, eu e Hipólito. É uma honra estar aqui e espero voltar mais vezes'', disse.

O festival reuniu um público de diversas idades. A advogada Maria do Rosário Carneiro foi acompanhada do pai Miguel Carneiro, de 82 anos, e da sobrinha Maria Eduarda, de 9 anos. ''Eu gosto muito da cultura popular e eu acho que participar de um evento como esse é reconhecer a importância dessa cultura para as nossas vidas. E os violeiros, para mim, é uma tradição que a gente precisa reconhecer, valorizar e fazer tudo para se manter viva porque traz toda ancestralidade, beleza, riqueza de valores e princípios que a nossa sociedade precisa para seguir existindo'', afirmou.

A vice-reitora da Uefs, Rita Brêda, destacou a importância da Uefs e do Cuca promoverem encontros da cultura nordestina. A professora também ressaltou a participação do projeto de Incubadora de Iniciativas da Economia Popular da Uefs, com a Feira de Saberes e Sabores. ''Esses espaços são de visibilidade, de reconhecimento e, sem dúvida, de fazer novas histórias. São eventos que a gente tem a responsabilidade de não deixar morrer. O festival traz nomes já consolidados que têm nesse espaço a oportunidade de fazer ecoar suas vozes. Para além disso, é importante ressaltar que nós estamos também com outras pessoas da cultura popular, com alimentos e artesanatos''.

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