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Artigo Macaco

Esse macaco é muito gordo e faminto

Por Luiz Santos

08/08/2024 05h33 Atualizada há 12 meses
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Dreamstime
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Existe um ditado que diz “quem meu filho beija minha boca adoça”. Parafraseando a isso, diria que quem dar doce ao filho adoça a boca do pai. E quando esse doce vem recheado de dinheiro, que dá pra comprar caminhões de doces, melhor ainda.

Há aproximadamente um ano, o político, empresário do ramo de radiodifusão e radialista, Mário Kertész, fez duras críticas ao tratar sobre o “laranjal” instalado dentro da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (SUFOTUR), envolvendo funcionários e o seu principal diretor Diogo Medrado. Na época, Kertész classificou como “escandaloso o que ocorria lá dentro para beneficiar alguns empresários do seguimento de show business”.

O tempo passou rápido e o governo do estado adoçou a boca de Mário Kertész, quando contratou a produtora Macaco Gordo de propriedade de Chico Kertész, seu filho. A Macaco gordo ganhou milhões para produzir conteúdos de transmissão para TVE Bahia, no São João da Bahia de 2024. 

Desta feita, a mesma produtora faminta, chamada Macaco Gordo, que está realmente gorda - não por comer banana, pois não é vegetariana e gosta muito de dinheiro -, vai ser uma das responsáveis, ao lado do grande publicitário baiano Sidônio Palmeira, pela campanha do prefeiturável Zé Neto (PT) à prefeitura de Feira de Santana.

Resta saber quanto a produtora e o publicitário responsável vão levar nessa campanha. O certo é que, após Chico Kertész receber legalmente os “docinhos do governo do estado”, painho, Mário Kertész, nunca mais viu nenhuma irregularidade e nunca mais a SUFOTUR foi criticada por Kertész.

Com esse doce, para fazer a campanha de Neto aqui na Princesa do Sertão, já tem até gente pensando na vitória do PT em Feira. Assim, caso a vitória se concretize, quiçá, surgirá um possível contrato entre a Prefeitura de Feira e a Macaco Gordo para os próximos quatro anos, ai sim, é que não se vai enxergar nada mais de errado mesmo naquela Superintendência. Ou mesmo em outras. Será?

Por Luiz Santos Radialista e Jornalista

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