De acordo com a literatura um líder é a “pessoa cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras”. Dito de outra maneira, “é a pessoa com capacidade de influenciar nas ideias e ações de outras pessoas”. Embora o real significado de líder possa ser bastante genérico, ou seja, para o bem ou para o mal, ter o poder de decidir, de se fazer obedecer e de influenciar outras pessoas é, de fato, algo que marca uma posição de liderança.
Dito isso, salvo melhor juízo, independente de país, estado ou município; independente de ideologias de esquerda, de direita, de centro, de extrema-direita; de religião católica, budista, islâmica, protestante, judaica, etc.; de sindicatos ou coisa que o valha, parece não restar dúvidas que há uma crise de lideranças mundiais, de líderes, de chefes de estado [...] de homens e mulheres capazes de se fazerem obedecer ou influenciarem outras pessoas.
Esse assunto foi despertado pelo recente debate entre os pretendentes ao cargo de presidente da mais poderosa Nação do mundo, os Estados Unidos da América (EUA). Vê-se que os americanos e americanas estão diante de um quadro digno de preocupação. Por um lado um presidente que tenta a reeleição, com a idade já avançada e sem conseguir coordenar bem as próprias palavras, quiçá as ações. Do outro lado, um velho conhecido daquele povo e do mundo político, um senhor que adora usar as fake news como armas de vida e de campanhas eleitorais.
Resta lembrar que esse quadro não é “privilégio” da América do Norte. É do mundo. Quem não se recorda do dilema da Inglaterra em escolher seu primeiro ministro? O Irã? A França? A Itália? A Alemanha? Enfim. Todas essas nações ressentem da falta de líderes.
Só para citar alguns desses líderes, mesmo que de ideologias e missões discutíveis, é possível enumerar alguns que tiveram grande participação em suas nações ou em suas missões: Golda Meyer, Margareth Thatcher, Angela Merc, Helmut Scho, Khomeini, Saddan Roussen, Lech Valeska, Nelson Mandela, Mário Soares, Fidel Castro, John Kennedy, Barack Obama, Peron, Allende, Brizolla, Lula e outros que já morreram ou que estão velhos, como Biden e Trump.
O que vemos então? A ascensão de figuras que, através de meios discutíveis e escusos, violentos ou não, mas que se utilizam de métodos não recomendados, alguns intitulam-se inclusive de "mitos". Nesse cenário, oportunistas e, principalmente, antidemocratas de extrema direita e de esquerda buscam tirar proveito da situação.
O perigo é iminente, vejam as guerras instaladas entre Israel e o povo Palestino, entre a Rússia e a Ucrânia, afora os conflitos velados entre nações lideradas por esses ilógicos líderes. Vide Coréia do Norte e Venezuela.
A humanidade está em crise de verdadeiros líderes. Enquanto isso emerge o risco de uma mal conduzida ferramenta de poder: a Inteligência Artificial. Será que isso é fruto da inteligência racional de verdadeiros líderes?
Carlos Alberto - Professor e Radialista e Pedro Torres - Engenheiro Agrônomo
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