Promotor do MPBA, Audo Rodrigues, elogia números da Micareta e detalha fiscalização dos ambulantes

Em entrevista ao radialista Luíz Santos, para a Rádio Sociedade News e ao site Conectado News, o promotor de justiça do Ministério Público da Bahia analisou o trabalho feito pelo MP ao longo de toda a Micareta de Feira.

"Não é motivo para comemorar, pois ainda temos esta última noite de festa. Mas subimos mais um degrau na manhã de hoje pelos serviços prestados com todos os parceiros envolvidos. Os dados de segurança pública foram significativamente melhores do que em 2023. E na saúde pública, tivemos uma redução grande de atendimentos nos hospitais municipais, incluindo o HCE. Também pelas tecnologias implantadas à postos em Feira e que deram certo, o que só reforça que cada vez a gente se reúna e tenha uma antecedência necessária com todas as instituições envolvidas, para que a festa tenha o brilho que merece".

Sobre o cuidado do MP com os catadores que trabalham ao longo dos circuitos da festa, o promotor ratificou: "Ano passado uma boa parte dos catadores tiveram problemas gastrointestinais, muito por conta da falta de limpeza nas mãos naquele ambiente. O MP então atuou para que as empresas responsáveis disponibilizassem pias e lavatórios para que sejam feitas as higienes necessárias. É um olhar de todos que trabalham na festa. Tivemos uma atenção especial na fiscalização do PROCON de bebidas vendidas por ambulantes, e eles muitas vezes eram enganados pelos fornecedores maiores, alguns compraram bebidas com até 6 meses de vencidas, que poderia acarretar problemas para quem consumisse. É um trabalho que já foi pontuado, vem sendo acompanhado e fica de exemplo para o ano que vem".

Segundo Audo, o MP foi informado que distribuidores tem ido até os ambulantes menores que trabalham nos circuitos e os atraem com preços mais baratos. A ideia é haver futuramente conversas diretamente com os vendedores que atuam na Micareta e indicar melhores meios de fiscalizar o produto que se compra. Além disso, os ambulantes podem ser ressarcidos se tiverem as notas fiscais em mãos.

Reportagem: Luíz Santos
Redação: Alê Alves