"Prejudica não só a Prefeitura, mas toda a sociedade", diz Marcos Silva, sobre indefinição da Micareta 2024

Há pouco mais de 34 dias da realização da Micareta de Feira 2024, o fantasma da indefinição da realização da festa paira não apenas sobre a Prefeitura, mas também na economia do município. Ao Conectado News, o presidente do Sindicato do Comércio de Feira de Santana (SICOMFS) Marcos Silva, disse que esta indefinição causa prejuízo à toda a sociedade.

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"Essa insegurança atrapalha a todos, as pessoas precisam programar a vida pessoal e empresarial, os próprios setores da Prefeitura, governo do Estado em termos de Segurança Pública, investimentos na saúde, ou seja, prejudica porque gera incerteza, até quem quer vender a festa, o empresário do setor de bebidas, compra ou não compra mercadoria? No setor publicitário, como vão bater à porta dos seus clientes para oferecer o produto?  Entendemos a preocupação do prefeito com relação aos estragos causados pela chuva, a questão da dengue também, que é um problema sério no município, entendemos tudo isso e respeitaremos a decisão, que é responsabilidade dele, estamos aqui para colaborar e respeitar, servir como interlocutor para explicar a sociedade e ao empresariado porque o prefeito está tomando atitude A ou B, mas, precisamos de uma definição, falta praticamente 30 dias para uma grande festa, é a maior festa do interior do Brasil. Pedimos muito, respeitando a decisão do prefeito, que a decisão seja tomada o quanto antes, para que consigamos negociar e que as pessoas também se programem, se vão trabalhar, viajar ou fazer retiro espiritual, essa definição é ruim para todos, inclusive para a Prefeitura".

Ainda segundo Marcos Silva, acordos entre os sindicatos estão parados por conta da incerteza da realização da festa.

"Fica a indefinição, inclusive estávamos negociando, atendendo uma solicitação do secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro, em relação à segunda, o arrastão, que já faz parte do calendário da festa, estabelecendo um acordo para que o comércio não abrisse na segunda de manhã, como contrapartida, flexibiliza-se o sábado, respeitando a festa também, das 9 às 14h, na segunda que desse tempo das pessoas irem a festa, quem estivesse viajando também, ter o benefício de não precisar chegar no domingo, mas na segunda pela manhã, ao meio-dia o comércio abriria normalmente, seria um ganho para toda a sociedade".

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Prejuízo

"Sim, infelizmente temos relatos do setor hoteleiro que por causa dessas indefinições, não está sendo um bom produto a ser vendido, porque se você oferece um pacote, fica a indefinição: vai ter ou não a Micareta? Por conta disso, muitas pessoas estão se programando para sair do município, dia 21 é feriado, temos que estabelecer um modelo de Micareta que atraia, e não tire recursos, é uma festa cara, a Prefeitura e o Estado investem muito, o que essa festa deixa de resultado para Feira de Santana? O setor de publicidade e comunicação, como montarão pacotes para vender a seus clientes que estão ansiosos pela cobertura de uma festa importante, como trabalhar isso para os clientes? Essa indefinição traz prejuízo para toda a sociedade", concluiu.

Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão