O prefeito eleito do município de Firmino Alves, no sul da Bahia, Padre Aguinaldo do PDT teve o registro de candidatura indeferido pelo TRE. Com isso, a diplomação e a posse foram anuladas. O motivo para tal decisão da justiça eleitoral, é que o padre, que de santo não tem nada, é acusado de abuso de poder econômico, ou seja, para que todos entendam, Aguinaldo é acusado de comprar votos, uma prática infelizmente muito comum em todo território nacional, caso seja confirmada a compra de votos, uma nova eleição municipal será realizada nos próximos dias no pequeno município de Firmino Alves.
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Mas se essa decisão judicial acontecer em Firmino Alves será uma enxurrada de decisões pelo Brasil a fora, porque sempre ouvimos falar de tais ilegalidades e este ano não foi diferente em Feira de Santana. O Jornal Folha do Estado denunciou, de forma robusta, a distribuição de mais de 26 mil cestas básicas na véspera das eleições. Baseada nessa denuncia a coligação do deputado federal Zé Neto (PT) entrou na justiça contra a coligação do prefeito eleito Colbert Martins (MDB), pelos mesmos motivos, abuso de poder econômico. Em Santo Antonio de Jesus a coligação do ex-prefeito Rogerio Andrade (PSD) também entrou na justiça contra o prefeito eleito Genival Deolino (PSDB), alegando abuso de poder econômico.
Alguns dizem que é choro de perdedor, outros acreditam que não, pelo sim pelo não, é um direito que consiste a quem se sente prejudicado e tem na justiça o caminho mais curto. Uma coisa é certa, se tivermos uma decisão favorável para novas eleições em Firmino Alves, os perdedores dos mais de 5 mil municípios brasileiros vão recorrer das suas derrotas nas urnas em 15 e 29 de novembro de 2020.
O que penso sobre tudo isso e sobre essas decisões judiciais pra lá para cá, se vivêssemos em um país sério, esses políticos nem passavam na porta de um partido politico, não montavam seus comitês, porque seriam barrados na porta. Mas eles não acreditam na justiça, sempre acham que tem um jeitinho, uma válvula de escape baseada no seu achismo ou nos seus poderes econômicos, para pagar excelentes escritórios de advocacia para defendê-los. Eles se perpetuarem no poder acreditando que nada irá acontecer, que são falácias e quem perdeu que chore, que é conversa realmente de perdedor, são conversas de detratores de quem não tem nada a contribuir.
Vamos aguardar, de camarote, se teremos reviravolta nos resultados da eleições de Firmino Alves e outros municípios .
Por Luiz Santos
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