O MDB é realmente um partido enigmático. Quando alguém pensa que ele está indo, já está voltando. Está sempre em movimentos constantes, nunca estável. Parece até mercadoria sendo negociada na bolsa de valores - às vezes em alta, às vezes em baixa -, ou mesmo um leilão: quem dá mais, leva!
Semana passada fizemos referência neste espaço ao flerte da cúpula do MDB na Bahia, envolvendo os irmãos Vieira Lima, e o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (UB). Não demorou nem uma semana e o flerte, ou a paquera, fez igual amor de carnaval: durou só algumas horas.
Na segunda (18), os irmãos já conversavam com o pré-candidato do PT à prefeitura de Feira de Santana, deputado federal Zé Neto. Na conversa, segundo informações colhidas, trataram das pretensões do partido, em 2024, para Feira de Santana e da possibilidade de repetir o sucesso de 2022 em nível estadual, quando o partido (MDB) indicou o vice-governador, Geraldo Júnior, na chapa do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
O MDB em Feira de Santana tem o prefeito Colbert Martins e três vereadores, os quais não falam a língua da sigla partidária. Ou seja, um dia está sendo coordenado pelo articulista e ex-deputado Humberto Cedraz, noutro dia já está tudo desfeito. Ao que parece, nesse vale tudo, nesse toma lá dá cá, nesse leilão em que o MDB vive, de quem dá mais, leva, o povo nada mais é do que mero expectador, e muitas vezes é colocado no meio das negociações sem que saiba de nada.
Por Luiz Santos, radialista e Jornalista
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