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Política Orçamento 2024

Saiba o valor do orçamento de Feira de Santana para 2024

Prefeito Colbert Martins

14/12/2023 14h04 Atualizada há 2 anos
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
SECOM/PMFS
SECOM/PMFS

O prefeito Colbert Martins (MDB) esteve reunido com os vereadores de sua base, na manhã desta quinta (14), na sede da Prefeitura Municipal de Feira de Santana, para debater a respeito da aprovação do orçamento 2024.

Em entrevista ao Programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News FM, Colbert demonstrou preocupação com a informação divulgada, segundo ele, pela presidente do Legislativo, Eremita Mota (PSDB), de que o orçamento para 2024 já havia sido aprovado, pois segundo o prefeito, não se sabe em qual momento isso foi feito e não houve sequer a apreciação das emendas de sua base.

"Há uma informação contraditória dada pela presidente do Legislativo Eremita Mota, que o orçamento foi votado ontem, fomos surpreendidos por isso, houve uma reunião pela manhã com todos os vereadores da nossa base, pedimos informação desde segunda (11) da publicação que não foi feita com relação às emendas, fizemos uma solicitação de votação de cada uma das emendas e foi dada a entrada na segunda, e temos uma informação que não sabemos se é verdadeira, dizendo que foi votado ontem, está parecendo que estamos voltando para o orçamento secreto, porque ninguém sabe, ninguém conhece uma emenda, ninguém conhece nada, ter orçamento secreto em Feira nos deixa absolutamente assustados com isso".

Valor orçamento 2024

"Dois bilhões e cem milhões de reais (R$2.100.000,000,00), com objetivos importantes de investir na cidade. Na quarta (13), assumimos um compromisso de pagamento retroativo de funcionários públicos, se não tiver orçamento, nem aquilo conseguiremos fazer, porque o orçamento previsto, se tiver, damos um jeito, se não tiver, nem o compromisso feito na própria Câmara teremos a condição de manter com os funcionários públicos de Feira de Santana".

Ações a serem implementadas com o Orçamento 2024

"Queremos ampliar as nossas ações com relação a manutenção urbana, a Secretaria de Mobilidade Urbana, que precisa ser ampliada, estamos buscando a construção do hospital da cidade, mas, dependemos do empréstimo para isso, queremos ampliar as ações escolares e as ações de saúde, principalmente de Telemedicina, Endoscopia, Laparoscopia e outras áreas que precisamos avançar, construção de viadutos e aproximação entre os pontos importantes da cidade,  ter as nossas áreas de segurança com o aumento da quantidade de câmeras, compra de sinaleiras inteligentes, enfim, várias áreas de crescimento e desenvolvimento da cidade".

Secretarias com maiores orçamentos

"As que recebem verba federal, Saúde, Educação e Assistência Social, essas tem um recurso específico, queremos reforçar a SOMA (Superintendência de Obras e Manutenção), Agricultura, por conta de questões ligadas à seca, e colocarei em funcionamento, a Superintendência de Esportes logo em seguida".

Ao ser indagado se o valor era suficiente, o prefeito relatou quedas na arrecadação de impostos.

"Terminaremos o ano sem conseguir executar o orçamento inteiro, porque houve uma queda de arrecadação federal muito grande, o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), estamos chegando até R$ 1 bilhão e 800 milhões de reais, mas, ainda temos pagamentos no mês de dezembro e outras despesas que precisamos pagar, mas os recursos só chegam no dia 28, mas não conseguimos fazer pagamentos, porque os bancos fecham e ficam em restos a pagar para o início de janeiro".

Ao ser perguntado sobre as alegações da Defensoria Pública, a respeito do tratamento que o município tem dado aos indígenas venezuelanos, Colbert afirmou que tem cumprido o que diz a lei.

"A população de rua tem crescido no Brasil inteiro, relativo a pessoas de outros países, seguimos estritamente o que diz o plano federal, muitas dessas pessoas estão nas ruas pedindo dinheiro, apesar de repassarmos todos os recursos  que temos, os aluguéis sociais, tudo que nos é dado fazer, estamos fazendo, nesses casos de crianças que ficam expostas na rua o dia inteiro com essa temperatura alta, estamos abrindo os nossos serviços de saúde para que possam ser atendidas, espero que os brasileiros que precisam na Venezuela, também tenham esses mesmos cuidados. Estamos pagando sim os aluguéis, é feito com frequência, acontece que temos também populações indígenas que possuem hábitos não urbanos e com relação às casas, existe também, resistências dos próprios locadores com relação aos locatários, tem algumas questões de comportamento cultural que diferenciam essas pessoas, e temos dificuldade, algumas vezes em pôr em prática, coisas que podemos implementar, como por exemplo o aluguel social. Precisamos dar as condições dignas, é necessário, pois respeitamos os direitos humanos, esperamos que a Venezuela não invada Essequibo na Guiana, porque isso aí é desrespeitar não só as nações, mas também as pessoas", concluiu. 

Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão

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MUITA VERBA E POUCOS INVESTIMENTOS.( NA CIDADE)Há 2 anos Feira de Santana Aí Cobé e os aliados vão pra galera, é muito dinheiro do povo em mãos digamos( nervosas sic...), se todo esse recurso,fosse realmente investido em benefícios para a Cidade e a população,com certeza a cidade seria outra, mas infelizmente tem muitas mãos.. BOBAS ENGANANDO A GENTE... desviando as verbas , e deixando a população ao Deus dará.
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