Mulheres do Núcleo de Apoio a Mulher do distrito de Humildes da Associação de Nossa Senhora dos Humildes realizaram um protesto nesta terça (22), na Câmara Municipal de Feira de Santana em apoio a presidente do Legislativo, Eremita Mota (PSDB).
A coordenadora do núcleo, Elisabete de Jesus Oliveira, disse em entrevista ao Conectado News, que a iniciativa contará com o apoio de 50 mulheres, tanto da zona urbana quanto rural, que tem por objetivo prestar apoio a Eremita Mota em face das últimas agressões sofridas no exercício do mandato.
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"Hoje estamos aqui com um grupo de mulheres para fazer um ato de repúdio a violência que está sofrendo a presidente Eremita Mota, por que quando uma mulher é violentada todas as outras são, quando uma mulher chora, toda a sociedade chora junto, vamos mostrar a ela que o grupo de mulheres da sociedade civil está aqui em favor e pediremos aos senhores vereadores que revejam suas falas e suas posições", disse.
Ainda segundo Elisabete, o protesto será composto por 50 mulheres da sociedade feirense.
"Ocuparemos o púlpito, e esperamos 50 mulheres da sociedade civil, tanto da zona rural quanto da sede, que vem demonstrar apoio a presidente da Câmara, dizer a estes representantes, que todos eles tem uma mulher na vida, seja esposa, filhas, cabos eleitorais, então hoje faremos uma recomendação aos nossos vereadores em um ato pacífico e muito bem organizado", concluiu.
Em entrevista concedida ao Conectado News durante evento de aniversário do Conjunto Feira X realizado pela Prefeitura de Feira de Santana na Escola Municipal Ana Maria Alves dos Santos, o vereador Galeguinho SPA (PSB), que é integrante da Corregedoria do Legislativo feirense, lamentou os episódios ocorridos e disse quais as ações que serão adotadas.
"Eu como corregedor da Casa e estes casos ficam sob minha competência, tenho a prerrogativa de avaliar a conduta destes vereadores, infelizmente, vemos cenas lamentáveis como estas, não podemos de forma algum trazer assuntos pessoais para dentro do Legislativo, o que importa ali dentro são ações coletivas, mas, infelizmente, nem todos os vereadores estão preparados para estar ali, fico triste com esses acontecimentos, porque faço parte, quando se fala Câmara, generaliza e é bom destacar que ninguém tem o perfil igual ao outro, e estaremos sim, notificando os vereadores que se envolveram nessas polêmicas, para que possam ter entendimento do que pode ou não ser feito. Quando assumi o cargo de corregedor no início do ano, fiz questão de imprimir a cartilha, entreguei na mão de cada um, pedi que lessem e assinassem, acredito que não leram, pois, no Código de Ética tem tudo escrito, o que pode ou não ser feito", concluiu.
Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão
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