Neste domingo, 19, estive, mais uma vez, visitando a Lagoa Grande em Feira de Santana nas proximidades da Rocinha. Embora seja possível perceber a olho nu a poluição matando os peixes, por outro lado, quem visita o local pode contemplar a natureza ao ver muitas aves, peixes de diversas espécies e a principal atração: os jacarés, que, de vez em quando, "dão as caras", fazendo a alegria dos visitantes, principalmente da criançada.
Aquele equipamento público [a Lagoa Grande], que tem tudo pra ser o Dique do Tororó em Feira de Santana, até o momento continua sendo objeto de campanha política que se repete a cada dois anos quando se aproximam as eleições. Durante a visita fiquei a perguntar se com a aproximação das eleições municipais de 2024, devo aumentar minha esperança, meu otimismo para com o final da revitalização e conclusão total daquele espaço ou perco as esperanças?
Ao longo dos últimos anos desde que começaram as obras é sempre a mesma “novela”, a transferência de responsabilidade entre o que é competência do município e o que é responsabilidade do estado. Ao certo o que temos acompanhado é a estrutura se deteriorando com o tempo e servindo, inclusive, de criadouro de cavalos.
Não cultivamos o pessimismo “do quanto pior melhor”. Pelo contrário, torcemos e esperançamos que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), coloque como prioridade do seu governo a finalização desta importante obra para Feira de Santana. Que não fique transferindo responsabilidades, que conclua o mais breve possível a obra da Lagoa e seu entorno como drenagem e esgotamento sanitário, não deixando a política e as intempéries da natureza “corroerem” o que já foi feito de obras e que não se transforme em estábulo para cavalos.
Por Luiz Santos, radialista e jornalista
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