O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou nesta quinta-feira, 29, com uma ação civil contra ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães por assédio moral, sexual e discriminação contra funcionários do banco. O órgão pede que ele seja condenado a pagar R$ 30,5 milhões.
O MPT solicitou ainda a condenação dos integrantes do conselho de administração da Caixa na gestão de Guimarães a pagar R$ 3 milhões por “omissão” na fiscalização dos atos do presidente do banco estatal.
Já ao banco, o MPT solicita à Justiça o pagamento de R$ 305 milhões "pela omissão na investigação de tais atos" e por responsabilização solidária.
O MPT pede que o dinheiro da condenação seja revertido a um fundo destinado à proteção dos direitos dos trabalhadores.
As denúncias se tornaram de conhecimento público em junho, quando algumas ex-funcionárias, que já tinham acionado a Justiça, relataram as denúncias também para a imprensa.
À Folha de S. Paulo a defesa do ex-presidente da Caixa aponta que a ação é eleitoreira. "O Ministério Público, de maneira açodada e às vésperas da eleição, ajuíza uma ação manifestamente improcedente e eleitoreira", dizem os advogados José Luis Oliveira Lima e Luís Augusto Canedo.
"Pedro Guimarães, que juntamente com a sua equipe ganhou todos os prêmios durante a sua gestão na Caixa Econômica Federal, nega categoricamente a prática de qualquer ato irregular", complementam.
Fonte: A Tarde
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