A novela sobre a vice de ACM Neto (União Brasil) continua e parece não ter fim. Kleber Rosa, candidato ao governo da Bahia pelo PSOL, entrou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), nesta segunda-feira (15), pedindo a impugnação da candidatura de Ana Coelho (Republicanos). O BNews teve acesso ao pedido, assinado pelo advogado José Amando Júnior.
A elegibilidade da empresária tem sido questionada após ela aparecer como diretora da TV Aratu no quadro de sócios e administradores do CNPJ da empresa. Na ação, Kleber diz que a empresária não se desvinculou do cargo até a apresentação do pedido de impugnação.
O documento afirma, entre outras coisas, que a TV tem contrato com o Governo da Bahia, e que recebeu nos últimos sete meses R$ 2.505.978,80 do Estado. O candidato do PSOL ressalta que Ana Coelho "encontra-se em situação de inelegibilidade em relação às eleições 2022, pois deveria ter se desincompatibilizado 06 (seis) meses antes do pleito".
Mais cedo, o advogado eleitoral Ademir Ismerim, representante da campanha de Neto, informou que a chapa só se manifestaria após o pedido de impugnação. Ele também disse que a cúpula estava "tranquila" e que "tomou conhecimento da história pela imprensa". A assessoria de imprensa de Ana Coelho, por sua vez, informou que ela não iria comentar e classificou o caso como "pura especulação".
O BNews apurou ainda que a campanha do candidato Jerônimo Rodrigues também estuda fazer o pedido de impugnação. Pedro Scavuzzi, advogado da campanha do PT, informou que "ainda não há decisão sobre essa questão".
O Deputado Leandro de Jesus (PL) também entrou com pedido de impugnação. Leandro declarou os motivos que o levaram a protocolar a ação. "A candidata a vice-governadora na chapa de ACM Neto, a Ana Ferraz Coelho, ela não se desincompatibilizou em tempo oportuno, ou seja, pelo menos seis meses antes do pleito eleitoral estando assim inelegível", declarou o bolsonarista, que é aliado do também candidato João Roma (PL), adversário de Neto.
"Não foi respeitado o prazo, ela permaneceu na direção da empresa, inclusive é uma concessionária de serviço público que contratou recentemente com o Estado, com o Município, que torna a situação ainda mais grave e ela é nesse sentido, nesse contexto inelegível, há um irregularidade, e nós esperamos aqui, eu espero que a legislação seja observada e que a Justiça Eleitoral aceite o pedido de impugnação, e que ela seja considerada inelegível conforme a lei", emendou.
Fonte Bnews
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