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Saúde Feira de Santana

Revolta : Paciente denuncia mal atendimento na UPA da Queimadinha em Feira

A senhora Geisilane Santana 32 anos

19/07/2022 23h44 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Fotos e vídeo internauta
Fotos e vídeo internauta

A senhora Geisilane Santana 32 anos, procurou o Conectado News nesta terça feira 19,para denunciar mal   atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Queimadinha em Feira de Santana.

Em entrevista ao CN, Geisilane, contou, "meu irmão Girleno Santana França 43 anos, teve uma crise de convulsão, ao chegar na UPA passou duas horas tomando medicação, em seguida deram alta, na saída ele teve outra  crise , nem uma  enfermeira ou médico vieram atender, o porteiro disse que era para deixar ele cair ao chão para depois  levar para enfermaria", conta.

Revoltada com  a situação Geisilane pediu ajuda, “comecei a  gritar reclamando da falta de assistência, isso é um absurdo, um paciente  recebe alta hospitalar, passa mal e ninguém atende”, relata. 

Segundo  Geisilane, Girleno voltou ser  atendido novamente  após reivindicações das pessoas presentes na unidade, "o porteiro não permitiu  que eu acompanhasse meu irmão".

Indignada  ela  procurou o médico, o mesmo informou que não tinha dado alta ao paciente," as enfermeiras   concluíram a medicação que os médicos passaram  e tomaram essa decisão", concluiu.

Nossa reportagem entrou em contato com o secretario de Saúde do município Marcelo Brito que  afirmou ao Conectado News que o paciente em questão já tinha sido atendido, estava na enfermaria e que saiu de por conta própria, não recebeu alta.

"Com relação a essa denúncia apuramos em conversa com a equipe médica de atendimento é que foi uma noite movimentada, o que não justifica nada. O paciente recebeu atendimento, o médico não deu alta, ele saiu da unidade por conta própria, quando chegou fora da unidade, aparentemente teve uma segunda crise convulsiva. O problema é que estávamos com um outro paciente em parada cardiorrespiratória, e isso passa a frente de tudo, não faz nem ficha, do jeito que chegar será atendido e depois se resolve documento. A equipe médica deve interferir no exato momento da parada e ela tem minutos para fazer isso ou o paciente vai a óbito, não tem o que se fazer", disse.

Leia também Morte na UPA da Queimadinha: As desculpas e a solidariedade de sempre

 

Veja vídeos e foto

Reportagem: Ana Meire Dias Luiz Santos  e Hely Beltrão

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