Dentre os bordões do experiente cronista esportivo de Feira de Santana, Jair dos Santos Cezarinho, um deles diz “se você perceber que o jegue vai morrer é melhor vender a cangalha para o prejuízo não ser pior”. De fato, tem situações na vida do ser humano que não adianta insistir, pois em algumas delas a gente já sabe o resultado.
É de conhecimento público a expressão “Água mole pedra dura, tanto bate até que fura”. Segundo o dicionário Houaiss, essa expressão refere-se ao “início da vida em comum, correspondendo mais ou menos ao primeiro mês que se segue ao casamento, quando os cônjuges procuram adaptar-se e conhecer-se melhor”. Diante do ocorrido na Câmara de Vereadores de Feira de Santana na manhã de terça-feira 14, conclui-se que não houve adaptação, tampouco conhecer-se melhor.
Refiro-me à “teimosia” do chefe do Executivo feirense, Colbert Martins da Silva Filho (MDB), quando apresentou o nome de Carlos Alberto Moura Pinho - profissional que reconhecemos como qualificado e que dispensa comentários - para a Procuradoria-Geral do município, a nosso ver faltou o principal por parte de Colbert Martins, desde o momento em que sofreu a primeira derrota quando a maioria dos edis não foram favoráveis à aprovação do nome indicado: faltou jogo de cintura na articulação política.
Logo naquela oportunidade, quiçá, o correto e mais plausível diante da negativa dos vereadores em relação ao nome de Moura Pinho para continuar na Procuradoria Municipal, seria o prefeito Colbert Martins ter enviado outro nome para ser analisado pela Casa da Cidadania. No entanto, Martins preferiu insistir e recorrer à Justiça como que querendo “ganhar no tapetão”. Resultado? Perdeu a primeira vez e agora com essa segunda derrota ficou ainda mais feio.
Espera-se que o prefeito reconheça a derrota e envie, no prazo regimental, outro nome de sua inteira confiança para que seja avaliado/aprovado pela Câmara de Vereadores para ocupar a Procuradoria-Geral do município; e que não se dedique a algo que dá muito trabalho e pouquíssimo ou nenhum resultado, ou seja, “dando murros em ponta de faca”.
Por fim, do jeito que está parece luta entre Reginaldo Holyfield e Todo Duro, os dois pugilistas nordestinos que viviam brigando pra ver quem era o melhor. Vale lembrar que o município não pode assistir “lutas” dessa natureza. Portanto, parafraseando Cezarinho, fica a dica “Quando perceber que vai cair é melhor deitar para a queda não ser maior”.
Por: Luiz Santos, Jornalista e Radialista
Mín. 18° Máx. 21°
Mín. 17° Máx. 25°
Chuvas esparsasMín. 18° Máx. 28°
Tempo nublado