Existem algumas frases fruto da sabedoria popular que de antigas não têm nada. Como exemplo, citamos algumas delas: “trate o próximo como gostaria de ser tratado”, “o castigo vem a galope, montado num cavalo furioso e sem estribos”, “falar é prata, calar é ouro”, ou, “faça o bem sem olhar a quem”.
Tais práticas parecem profecias bíblicas que mais cedo ou mais tarde se cumprem. A lei da colheita virá e serão colhidos os frutos das árvores que cada um plantou/planta. Algumas são espinhosas, dão frutos amargos e causam transtornos. Outras árvores, nem tanto. Depende do semeador e do chão no qual foram plantadas.
Nesse momento, ao que parece, o ex-governador de São Paulo, João Dória (PSDB), está colhendo os frutos plantados na política. Até então um empresário bem sucedido, na política, Dória não colhe bons frutos como desejaria. Embora seja filho de político, o ex-governador de São Paulo era um neófito nesse campo e foi alçado ao pódio pelo atual candidato a vice-presidente da República na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB).
Em 2016, naquela oportunidade, Dória foi eleito prefeito de São Paulo, logo no 1⁰ turno. Vaidoso ao extremo, logo abandonou a prefeitura e se lançou candidato ao governo daquele estado já em 2018, sendo eleito no segundo turno com 10.990.160 de votos, o que correspondeu a 51,75% dos votos válidos.
Como humildade política sempre passou longe de João Dória, em abril de 2022 ele abandonou o governo de São Paulo e se lançou pré-candidato à Presidência da República, após vencer as prévias do seu partido, o PSDB. Mas, a lei da colheita, ou do retorno, chegou e parece ter vindo a galope.
A traição feita ao seu padrinho político Geraldo Alckmin e outros, chegou rápido e sem apoio do seu próprio partido, o PSDB, Dória desidratou, desandou, desmoronou e acabou desistindo da candidatura à Presidência do Brasil. Dizem nos bastidores político que João Dória está “saboreando do próprio veneno”. Pelo sim pelo não, em tempo recorde, menos de 6 anos, o agora ex-pré-candidato “foi do topo ao rebaixamento”.
Assim como pelas bandas “de lá”, na segunda maior cidade da Bahia (Feira de Santana), tem um político que, segundo as “más línguas” também está “provando do próprio veneno” e, neste caso, em doses homeopáticas. Em conversa com outro político, esse me confessou o seguinte: "o que ele fez comigo eu não desejo ao meu pior inimigo. Fui jogado ao ostracismo, descartado na lata de lixo. Tive que fazer até terapia psicológica, por isso não desejo esse mal ao pior inimigo, pois o que eu passei não quero que ninguém passe", finalizou.
Por essas e por outras, resta-nos abrir os olhos e seguir no caminho do bem; que tratemos sempre bem o nosso semelhante e sejamos menos vaidosos para não provar do nosso próprio veneno.
Por Luiz Santos - Radialista e Jornalista
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