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Justiça Assédio Moral

“Dr. Pitangueira continua como Diretor do Hospital", afirma advogado

Segundo advogado, Dr. Pitangueira só não pode atuar no setor de Serviço Social

09/03/2022 16h09 Atualizada há 4 anos
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Luiz Santos
Luiz Santos

Desde  sexta feira 4, a sociedade feirense tem acompanhando as notícias  sobre o afastamento do diretor Geral do Hospital Cleriston Andrade, José Carlos Pitangueira acusado de assédio moral. (Relembre aqui). Na segunda feira (07) ocorreu uma manifestação de funcionários do Hospital em seu favor, mostrando indignação com o afastamento do Diretor. 

No mesmo dia 7, em  coletiva de imprensa, o advogado do Dr. José Carlos Pitangueira, Ronaldo Mendes, se mostrou perplexo devido ao fato de não entender como tudo isso tinha afetado o seu cliente,  que não era objeto da  acusação e o mesmo sequer ter sido ouvido. (Relembre aqui)

Ao Conectado News, o Dr. Ronaldo Mendes explicou que  seu cliente,  Dr. Pitangueira não foi afastado do Hospital, apenas da parte da gestão do setor de Serviço Social, alvo da ação.

"A denúncia da servidora não alcançava o diretor Pitangueira, elas se dirigiram tão somente contra a coordenadora. A decisão judicial do processo colocou como parte José Pitangueira como inicialmente se divulgou que estaria afastado da direção do hospital, não tem afastamento e a juíza, após entrarmos com pedido de reconsideração para afastar esse tópico de possível afastamento, esclareceu que não houve nenhum afastamento dele, está mantido na direção. Ele está afastado da gestão do pessoal do Serviço Social. Ele continua normalmente, só não pode atuar como gestor do setor de Serviço Social e Pessoal", afirmou.

Ronaldo Mendes entendeu como falha do Ministério Público do Trabalho o fato de seu cliente não ter sido ouvido, não ter sido dado a oportunidade para se defender. Na opinião do advogado se isso tivesse acontecido, não teria havido todo esse imbróglio.

"Continuamos insistindo que foi uma falha equivocada, lamentável do Ministério Público do Trabalho em fazer o inquérito sem ouvir a parte contrária. É possível, porém, não é aconselhável nesse caso específico se ele tivesse sido ouvido  no curso do inquérito, certamente está ação nem teria sido instaurada, ou se fosse, não teria essa confusão toda criada. Então não foi ouvido, não foi pedido um documento sequer a ele, para contrapor aquilo que as servidoras levaram. Eu não posso dar mais detalhes o do que vem no processo, pois está sob sigilo, mas há documentos que estão lá que certamente a procuradora tomará ciência, que não tem a menor possibilidade de produzir o efeito que produziu, documentos que induzem ao erro, que produzem  efeito totalmente contrário daquilo que ele é na sua gênese", reiterou.

Ainda segundo o advogado, o Dr. Pitangueira, se sentiu abalado no início, mas que ficou muito feliz no decorrer dos dias, com todo o apoio dos funcionários, da imprensa e da sociedade em geral.

 Com o passar dos dias, com o apoio chegando, telefonemas, notas de entidades, servidores, ele se sentiu acolhido, confortado e isso fez com que não piorasse a situação traumática que ele experimentou. Posso assegurar, que muito além do histórico pessoal, ele sabe que fez da consciência enquanto gestor, o apoio amigos, pessoas simples, pacientes,  e seus  familiares como um todo o deixou muito grato e  consciente de que na vida, vale a pena ter bons amigos,  que os nossos atos e ações falam por si só. Foi  colheu  que ele colheu nessa  confusão toda." finalizou.

Reportagem: Hely Beltrão

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