Depois de muitas idas e vindas, indecisões, desistências, incertezas, vai e fica [...] o Senador Jacques Vagner, cacique do PT na Bahia, acusado por cardeais do partido de “bagunçar o coreto” quando desistiu de última hora de concorrer ao governo baiano, finalmente na segunda-feira, 7, resolveu se pronunciar publicamente e através de seus assessores enviou um áudio onde o petista afirma categoricamente que o partido terá mesmo candidato próprio concorrendo ao Palácio de Ondina.
Informações apuradas por este Portal de Notícias dão conta que três “nomes vermelhos” estão no páreo: Luiz Carlos Caetano, secretário de Relações Institucionais (Serin); Moema Isabel Passos Gramacho ou simplesmente Moema Gramacho, atual prefeita de Lauro de Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador; e como grande surpresa, o professor da Universidade Estadual de Feira de Santana e atual Secretário de Educação do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
Rodrigues não é político e nunca foi testado nas urnas. Mas é um técnico e, segundo informações colhidas, tem bom trânsito com os políticos, é de conversar, agradar e até convencer. Mantivemos contato com algumas pessoas sobre os três “nomes vermelhos” apresentados e quisemos saber quem tem mais chances de concorrer? Os contatos foram unânimes entorno de Jerônimo. Questionei se não seria um tiro no pé? Disseram não. “A nossa militância é forte e nós vamos pra cima com todo gás, com muito vigor com Lula, Wagner, Rui, Otto Alencar e João Leão”, afirmaram as pessoas contatadas.
Diante da decisão desses petistas fiquei me perguntando: será que vão transformar um poste em uma usina hidrelétrica? Será que vão entregar de bandeja, no colo de Jerônimo Rodrigues? Será que o raio cairá duas vezes no mesmo lugar, assim como aconteceu em 2014 quando ninguém acreditava em Rui Costa e Wagner peitou vários petistas e conseguiu fazer de Rui seu sucessor?
Uma coisa eu tenho certeza e observo isso ao longo dos anos: petista só vota em petista. Eles [os petistas] brigam entre si devido as várias tendências existentes no partido, mas são unidos quando o assunto assim exige, e na urna só apertam a tecla do seu partido, independente de quem seja o candidato.
Vamos aguardar até o dia 2 de abril, data limite para a desincompatibilização, e saberemos quem vai deixar o cargo, Caetano, Gramacho ou Rodrigues.
Por Luiz Santos radialista e jornalista
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