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Antes de morrer atropelado, idoso deixa carta de amor à esposa

Ari da Cunha era um senhor cheio de disposição, amor e saudade no coração

09/12/2021 06h01 Atualizada há 4 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Reprodução
Foto Reprodução

O conhecido líder comunitário em Joinville no interior de Santa Catarina, Ari da Cunha era um senhor cheio de disposição, amor e saudade no coração quando faleceu, na noite de segunda-feira (6), após ser atropelado por um carro desgovernado.

Segundo o portal ND+, dias antes da trágica morte, aos 72 anos, ele havia demonstrado os predicados mencionados escrevendo uma carta na qual relembrava a vida ao lado da esposa, Marlete, que o deixou em janeiro. Os dois foram casados por 50 anos.

“Da morte só espero que se traga paz e o reencontro com as pessoas amadas que já se foram. Quem parte para o descanso eterno deixa lágrimas de saudades e lembranças imortais”, dizia num trecho de um texto que pediu ao assessor de um vereador para imprimir. 

Liderança do bairro Petrópolis, ele costumava ir à Câmara Municipal e, na visita mais recente, havia solicitado a ajuda para ter impressa a carta de amor à esposa, que estava incluída numa espécie de biografia do casal.

Ao escrever sobre a morte, Ari falava justamente sobre a perda de Marlete, e não escondia a dor de viver sem o grande amor de sua vida.

“Como eu sinto sua falta, meu coração sofre com a saudade. Sem você tem sido muito difícil viver e será assim até o fim da minha vida”, comenta em outra parte.

Romântico, contou até os segundos que viveu junto da esposa: 1.660.003.200, tempo em que construiu uma família e uma história de amor que nem a morte é capaz de apagar.

O texto de seu Ari também destaca seu carinho e preocupação pela comunidade em que viveu grande parte da vida. Na comunidade, ao lado da esposa, criou a filha, ajudou a cuidar dos três netos e trilhou uma história de luta pelos direitos dos idosos e dos demais moradores da região.

Era bem comum vê-lo pegar a bicicleta e cruzar a cidade por alguma reivindicação, por exemplo. E foi voltando de uma visita à Câmara que ele acabou perdendo a vida, ao ser atingido pelo veículo desgovernado.

Seu Ari foi atropelado na esquina da rua Petrópolis com a rua Jornalista Osvaldo Rosenstock, muito perto de onde morava. A suspeita é de que o motorista tenha perdido o controle do veículo por causa da forte chuva no momento do acidente..

 

 

Fonte  As informações são do ND+

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