Os cânceres ginecológicos, ocupam a terceira posição com maior incidência em mulheres no Brasil. Detectado precocemente o câncer ginecológico (colo de útero, ovário, endométrio, vagina, vulva e mama) apresenta possibilidades de cura de até 90%, dependendo do tipo da neoplasia.
“Os principais tumores malignos, são os câncer de colo de útero e câncer de mama, o menos incidentes são de câncer de ovário, vagina, vulva e de endométrio. O câncer de colo de útero é prevenível pois ele está associado a uma infecção causada pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), responsável por 95% dos casos de câncer. O câncer de mama envolve carga genética, estilo de vida e é importante detectar desde o início”, alertou o médico ginecologista, Dr Francisco Mota.
Exames como o Papanicolau permitem detectar a doença em sua fase inicial e podem ser decisivos na vida da paciente. ‘Não tem comprovação científica que o anticoncepcional contribui para o câncer. O ideal é que a mulher faça o exame ginecológico, uma vez por ano, para que se detecte alguma anomalia logo no início”, explica o ginecologista.
A vacina do HPV e o preventivo, são as duas principais formas de proteção, “a vacina é extremamente importante e está disponível no sistema público para o adolescente e contribui para a proteção do HPV. O preservativo vai prevenir o HPV durante a relação sexual e doenças sexualmente transmissíveis” afirma Dr Francisco.
Recentemente a apresentadora Fátima Bernardes, 58 anos, foi acometida pelo câncer de endométrio, também chamado de corpo do útero. É um tipo raro, encontrado em menos de 3% das mulheres brasileiras, mas o diagnóstico precoce eleva as chances de cura.
https://www.conectadonews.com.br/noticia/2300/fatima-bernardes-esta-com-cancer-de-utero
A mulher é protagonista da sua saúde. O câncer ginecológico é silencioso e grave, mas é importante que a mulher esteja sempre atenta ao seu corpo e a qualquer sinal ou sintoma suspeito.
Conheça os 10 principais sinais que merecem a sua atenção!
Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo;
Inchaço abdominal e flatulência;
Dores intensas e persistentes na parte inferior das costas;
Sangramento vaginal anormal;
Febre, com duração superior a 7 dias;
Dores de estômago ou alterações intestinais;
Perda de peso equivalente a 10 quilos ou mais, sem que esteja fazendo dieta;
Anormalidades na vulva e na vagina, como feridas, bolhas ou alteração de odor e cor da secreção;
Alterações na mama, como dor, secreção, nódulos, vermelhidão ou inchaço;
Fadiga, que, embora seja comum em diversas outras doenças, pode ser mais frequente nos casos de câncer em estágio avançado.
Ouça a entrevista com o médico ginecologista, Dr Francisco Mota
Reportagem Engledy Braga
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