Hoje vamos conhecer a história de Cristiane Mesquita, 47 anos, voluntária da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer em Feira de Santana (AAPC), que descobriu o câncer de mama em setembro de 2018. Por conta do seu carisma é chamada carinhosamente de Pipoca.
“Fiz radioterapia, quimioterapia, fiz a retirada da mama e hoje continuo sendo acompanhada pelo oncologista. Como eu fiz a retirada da mama, eu procurei a assistente social da UNACON (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia), ela me disse que tinha essa casa [AAPC] que fazia doação de prótese, procurei a AAPC e depois de um ano fui promovida à voluntária”, relatou Pipoca.
Diante das dificuldades, Pipoca nunca desanimou. Distribuindo simpatia, ela perpassa os 4 cantos da cidade em sua cadeira de rodas motorizada. “Eu ganhei a cadeira de rodas juntando mais 10 mil lacres de latinha, só que me deram uma cadeira muito frágil para o meu porte e daí minha equipe da AAPC se uniu comigo, reforçamos a campanha e com duas semanas consegui minha cadeira motorizada e hoje posso ajudar muitas pessoas que precisam de mim”, conta.
“O câncer para mim não é doença, é apenas um estágio que passamos na vida. O câncer foi para mim uma renovação de vida”, afirmou Pipoca.
Ouça a entrevista com Cristiane Mesquita
Reportagem Engledy Braga
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