"Meu filho foi força e inspiração para viver"diz professora Márcia Almeida

Hoje vamos conhecer a história da professora, Márcia Almeida, 47 anos, que descobriu o câncer de mama aos 41 anos. 

“Eu descobri o câncer em 2014 fazendo exames de rotina, a gente nunca espera essa notícia, porque eu  sempre fiz os exames de prevenção e  até então tudo vinha correndo bem. No primeiro momento senti como se o chão tivesse desaparecido dos meus pés. Bate o desespero, angústia, porque quando pensamos em câncer, pensamos em morte”, relata Márcia. 

Após realizar a mastectomia, a professora passou por seis ciclos de quimioterapia, “eu precisava entender, que tinha uma oportunidade, que teria como me tratar e ter uma chance, e foi a isso que  me agarrei", diz.

"Primeiro que eu tinha um filho pequeno, e precisaria lutar por mim e por ele e entender que outras pessoas passaram e passam por isso e que não era um castigo, mas são coisas da vida, procurei encarar, mesmo com toda dor, da melhor forma possível. Depois de passar por isso, eu me sinto uma pessoa melhor”, disse. 

Mãe do pequeno Brenno, 9 anos, que na época estava com 2 dois anos de idade. Meu filho foi  minha força, combustível e inspiração para viver, “ Eu perdi meus cabelos e o que me preocupava, era se meu filho iria me reconhecer,mas algo me marcou, um dia em casa, ele viu e passou a mão na minha cabeça e disse, mamãe você está linda!” conta.

Segundo  as escrituras sagradas, fé é acreditar em coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem, “eu acreditava que ter fé faz toda diferença nesse período,  sabia que Deus não iria me dar um fardo que eu não suportasse carregar. Eu sempre fui devota de Nossa Senhora, eu pedia muito que intercedesse por mim e pelo meu filho. A minha conexão com Deus só aumentou depois disso”, afirmou a mãe de Brenno. 

“Entender que não é uma sentença de morte, mas uma oportunidade de você ver a sua vida de uma forma diferente, chorar quando precisar chorar, porque é difícil e sempre contar com o apoio da família e dos amigos”, concluiu a professora Márcia.

Ouça a entrevista com a professora  Márcia Almeida