A bancária Beatriz Frecceiro, foi diagnosticada com o câncer de mama, aos 31 anos, no 2º mês da sua terceira gestação, apesar da recomendação dos médicos para que abortasse, ela escolheu lutar pela sua vida e da sua filhinha.
“Em 2017, eu tinha um bebê de 6 meses, quando eu engravidei novamente, inclusive eu estava amamentando ainda, quando ele parou de mamar, estava no início da gestação. E eu fui apalpar meu peito, fui esvaziar meu peito, e tinha uma bolinha e era diferente, eu sempre digo a mulher sabe quando é câncer”, relatou.
Bia, como é conhecida, procurou um especialista e recebeu a notícia que mudaria a sua vida, “o mastologista olhou para mim sem cerimônia nenhuma e falou que eu tinha um câncer hormonal, que os hormônios da gestação estavam alimentando o câncer e que iria precisar tirar o bebê, se não, eu não iria sobreviver”, conta.
Mas o amor de mãe falou mais alto e Bia resolveu dar a sua vida pela da sua filha. “Eu disse que não, não vou tirar de jeito nenhum. Como eu posso me curar em cima da morte da minha filha? Ela tem direito de viver tanto quanto eu, vou lutar por nós duas. Ou a gente morre ou gente vive juntas, mas vamos lutar unidas”, afirmou.
Mãe do Matheus, do Daniel, e da pequena Louise, que foram força e fôlego de vida. “Eu fiz o tratamento grávida e cirurgia de mastectomia grávida. E eu só pensava na minha filha. Fiz a quimioterapia, sempre focada na minha grávidez. Ela me deu muita força”, revela Bia.
Louise, que significa guerreira em francês, está com 3 anos, e cresce com muita saúde e inteligência. “Sabe o que ela falava para mim? Foi o Deus que me fez, para você! A dor é obrigatória mas o sofrimento é opcional, somos muito mais que um diagnóstico de câncer, a nossa vida não se resume a isso”, concluiu.
Ouça a entrevista com a bancária Beatriz Frecceiro
Reportagem Engledy Braga
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