O Ministério Público estadual denunciou treze pessoas por crimes que resultaram nas mortes de Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva no último dia 26 de abril. As vítimas foram levadas do interior da loja Atacadão Atakarejo, localizada no bairro de Amaralina, e entregues para execução no bairro do Nordeste de Amaralina, na localidade do Boqueirão, em Salvador. Elas foram denunciadas pelos crimes de homicídio qualificado, constrangimento ilegal, extorsão, cárcere privado e ocultação de cadáver.
A denúncia foi oferecida na segunda feira ,12, pela promotora de Justiça Ana Rita Cerqueira Nascimento, coordenadora do Núcleo do Júri (NUJ).
Em entrevista coletiva, na tarde desta terça feira,13,a promotora de Justiça Ana Rita Cerqueira, informou sobre o indiciamento das 13 pessoas acusadas de participação na morte dos jovens.Segundo a promotora,o trabalho de investigação da policial Civil foi bem elaborado como também do Departamento de Polícia Técnica (DPT),mas a policia traz sua investigação,começa trazendo no seu relatório final, quantas pessoas ela entende que estavam presentes naquele evento.
"Mas cabe ao Ministério Público, como dono da ação penal dizer qual a conduta delitiva de cada um, quando eu ofereço uma peça de denuncia é preciso individualizar conduta, ou seja, dizer qual o crime cada um dos meus denunciados que está inscrito" pontua Ana Rita.
De acordo com a promotora dos 23 acusados apresentados pela Polícia Civil 13 foram denunciados,"eu só pude desenhar a conduta criminosa inscrita no código penal de 13 suspeitos".conta.
"Eu não posso sob pena de abuso de autoridade e ação penal temerária colocar 23 pessoas, porque foram denunciados, não funciona deste jeito,eu tenho que individualizar conduta, sob pena do próprio juiz quando for receber a peça indeferir por não encontrar a individualização da conduta deles", afirma.
Segundo ela 13 pessoas foram indiciadas, mas alguns ainda não estão presos,mas vai ser pedido a prisão preventiva.
Relação do Atakarejo com o tráfico de drogas
Sobre a relação do Atakarejo com tráfico de drogas, Ana disse que pode afirmar,"eu estaria sendo leviana e irresponsável ao dizer que teria uma determinação do mercado Atakarejo enquanto empresa, isso não surgiu nos autos. Houve uma escolha da direção da loja, no caso, o gerente geral da loja de entregar as vítimas ao gerente do tráfico. Concluiu a promotora de justiça.
Por Ana Meire Dias
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