Na manhã desta quarta-feira (07), o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), questionou a prefeitura de Feira de Santana o pagamento de R$ 12.234.980,84 aos professores da rede municipal, referentes ao deslocamento, visto que as aulas presenciais estão suspensas desde o ano passado.
Segundo o procurador Geral do Município , advogado Carlos Alberto Moura Pinho, esse questionamento reforçou o correto posicionamento do município em suspender esses pagamentos.
“Isso vem reforçar a posição do município no sentido de suspender esse pagamento e nós vamos agora, concomitante às explicações ao TCM- Tribunal de Contas dos Municípios, juntar essa notificação aos recurso e com certeza isso favorece o Município, mostrando que a nossa posição de cuidado com dinheiro público foi a correta”, esclarece.
Relembre o caso
Em 21 de junho de 2021, após 1 ano de protestos e reclamações a APLB Feira venceu a ação que apresentava ilegalidade dos cortes de salários dos professores da Rede Municipal. A justiça determinou a imediata suspensão dos cortes e o pagamento da gratificação de deslocamento aos servidores.
Muitos professores alegam que mesmo não tendo que se deslocar, estão tendo custos com energia e internet.
De acordo com o procurador, após essa notificação do TCM, o Município irá recorrer da decisão judicial. “Nós estamos entre duas situações: de um lado o juiz determina que se pague, do outro o Tribunal de Contas dos Municípios que é a corte especializada na aplicação do dinheiro público, nos questiona porque inicialmente a gente continuou pagando. O Juiz decide, mas pode está errado e o Tribunal reforma. Então estamos indo ao colegiado que vai decidir quem é que tem razão”, concluiu Moura Pinho.Leia mais
Reportagem Luiz Santos e Engledhy Braga
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