O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, cobrou, nesta sexta-feira (17), explicações do ex-presidente Fernando Collor de Mello sobre o desligamento da tornozeleira eletrônica. Na determinação do magistrado, ficou estipulado que a defesa do político tem cinco dias para apresentar as explicações.
O equipamento de monitoramento ficou desligado por cerca de cinco minutos, o que já configura uma violação das medidas cautelares contra o político.
Collor de Mello está preso desde maio, após ter sido condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e crimes investigados pela Lava Jato. O ex-presidente do país está em prisão domiciliar desde maio deste ano. A detenção em casa foi autorizada pelo Supremo, devido a questões de saúde do político, que possui o mal de Parkinson.
No despacho, Moraes afirmou que o descumprimento das medidas cautelares pode acarretar a decretação de prisão do político, que pode ser levado para uma penitenciária.
Na última quarta-feira (15), o Centro de Monitoramento Eletrônico de Pessoas, divisão da Secretaria de Ressocialização e Inclusão de Alagoas, enviou um relatório ao magistrado onde apontava que, em dois de maio, onde teria ficado descarregado e desligado por 36 horas. O ministro, por sua vez, também pediu explicações do motivo dessa informação só ter sido divulgada agora.
Neste caso, Moraes deu 48 horas para a ecretaria de Ressocialização e Inclusão de Alagoas porque só informou o descumprimento da medida cautelar apenas cinco meses depois do ocorrido.
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