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Operação da Polícia Civil de Feira de Santana desarticula organização criminosa especializada em roubos a empresas

A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR)

27/08/2025 06h59 Atualizada há 4 horas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Ascom PC
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A Polícia Civil deflagrou, na terça (26), a Operação Fio Condutor, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa (ORCRIM) que atuava há pelo menos dez anos em roubos armados contra empresas localizadas no Polo Industrial de Camaçari, em trechos da BR-324 e em cidades do interior do estado. A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Feira de Santana, vinculada à 1ª Coorpin/DEIC.

Segundo as investigações, o grupo é responsável por diversos crimes que envolviam a rendição de vigilantes e subtração de equipamentos de alto valor. Entre as empresas alvo estão a BYD Motors (Camaçari), RMV Engenharia (Alagoinhas) e GBM Engenharia (Feira de Santana). No caso da GBM, os criminosos levaram equipamentos avaliados em R$ 400 mil, o que motivou a abertura da investigação.

Em junho deste ano, a DRFR de Feira já havia efetuado a prisão de um dos integrantes da quadrilha. Após acordo de colaboração premiada, o criminoso forneceu informações que auxiliaram no aprofundamento das apurações e no cumprimento das ordens judiciais.

Durante a Operação Fio Condutor, foram cumpridos 23 mandados judiciais, resultando em:

05 pessoas presas;
01 veículo VW Jetta apreendido;
Fios de cobre e ferramentas;
Porções de maconha, cocaína e crack;
01 balança de precisão;
02 pistolas, 09 carregadores e 02 simulacros de fuzil;
245 munições de diversos calibres (7.62, 5.56, .40, .38 e 9mm);
Roupas camufladas.
Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 400 mil em ativos financeiros nas contas dos investigados.

A liderança da quadrilha foi capturada em um imóvel de luxo, com piscina e vista para o mar, no bairro de Paripe, em Salvador. A prisão contou com apoio tático da CORE (Coordenação de Operações e Recursos Especiais) da Polícia Civil.

Mais de 60 policiais civis participaram da operação, envolvendo equipes da DRFR de Feira de Santana, DEIC, CORE, DRACO, DHPP e DPMCV.

De acordo com a Polícia Civil, a ofensiva representa um golpe significativo contra a atuação do grupo, considerado um dos mais antigos em crimes dessa natureza no estado.

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