Quarta, 20 de Agosto de 2025
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Feira de Santana Denuncia

Taxista de Feira de Santana denuncia multas por embarque e desembarque no centro da cidade

O taxista relatou ainda que a situação tem gerado insegurança entre os profissionais, que passam a ter receio de parar para embarque e desembarque no centro da cidade.

20/08/2025 11h16 Atualizada há 3 horas
Por: Mayara Naylanne
Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

O taxista Nilson Pinho Barreto, que atua há 55 anos em Feira de Santana, denunciou nesta quarta-feira (20) a aplicação de multas que, segundo ele, atingem injustamente a categoria. Nilson afirma ter sido autuado pelo videomonitoramento da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) enquanto parava para pegar a esposa e o cunhado, no cruzamento em frente à Prefeitura, no dia 12 de agosto — data que também coincidia com seu aniversário.

De acordo com o profissional, a notificação mostra claramente que os passageiros eram familiares. “Na foto estão minha esposa, que carregava uma sacola, e meu cunhado, de boné. Eu estava apenas realizando o embarque, que é parte do exercício da nossa profissão”, explicou.

Foto: Onildo Rodrigues 

O taxista alega que essa não é uma situação isolada e que colegas têm enfrentado o mesmo problema em outros pontos da cidade, a exemplo da avenida Conselheiro Franco. “Estão multando taxistas aleatoriamente. Não existe espaço adequado para parar, e a gente não vai subir no passeio. É revoltante. Muitos deixam pra lá, mas eu não vou. Isso é um absurdo contra a categoria”, disse.

Nilson já apresentou recurso na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) e afirma que, caso não seja atendido, levará o caso ao Ministério Público. “Não é só por mim, mas por todos os taxistas de Feira de Santana, que estão sendo impedidos de exercer a profissão. Já é uma categoria sofrida, falida, e agora a SMT ainda dificulta o trabalho”, completou.

O taxista relatou ainda que a situação tem gerado insegurança entre os profissionais, que passam a ter receio de parar para embarque e desembarque no centro da cidade. “Se não pode parar para deixar passageiro, como é que o taxista vai trabalhar? Isso precisa ser revisto”, concluiu.

Com informações:  Onildo Rodrigues

Por: Mayara Nailanne 

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