A duplicação da Avenida de Contorno, em Feira de Santana, tem gerado preocupação entre comerciantes instalados na região. Um deles é Rosineire Silva de Queiroz, que atua no local há três anos em um imóvel existente há mais de 40 anos. Ele relata que recebeu uma notificação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com prazo de 30 dias para desocupar o espaço.
Segundo Rosineire, a medida surpreendeu os comerciantes. “Foi um impacto muito grande, porque não houve diálogo prévio. Recebemos apenas a notificação determinando a saída em 30 dias. São cinco famílias envolvidas diretamente, mais de nove pessoas que dependem daqui para viver”, afirmou em entrevista.
Foto: Onildo Rodrigues
A comerciante explica que o imóvel foi adquirido de forma legal e passou por investimentos recentes. Para ele, o prazo é insuficiente para reorganizar o negócio e arcar com os compromissos financeiros assumidos.
Rosineire também defende alternativas que possam conciliar a obra com a permanência dos trabalhadores. “Nos informaram que a saída é por questão de segurança, para evitar acidentes, mas acredito que poderiam ser adotadas outras medidas. Se não houver possibilidade de continuar, seria importante que houvesse diálogo e que fosse oferecida alguma forma de indenização ou relocação”, destacou.
Até o momento, os comerciantes dizem não ter recebido nenhuma proposta de compensação do DNIT e nossa equipe de repostagem entrou em contato com o orgão, mas ainda não obtivemos resposta.
Com informações: Onildo Rodrigues
Por: Mayara Nailanne
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