Em seminário sobre segurança alimentar em Feira, deputado estadual destaca ações de combate a fome na Bahia

Por Onildo Rodrigues e Hely Beltrão

Aconteceu na manhã desta quarta (30), no Centro de Convenções em Feira de Santana, o seminário do SISAN (Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional). Além de de bater propostas e ações de combate a fome, foram entregues kits para agricultura familiar a 100 municípios.

Ao Conectado News, o deputado estadual Robinson Almeida (PT) ressaltou a importância do evento e das ações voltadas ao agricultor familiar.

"Hoje é um dia também de celebração, porque a ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou que o Brasil saiu do mapa da fome, significa que o país atingiu uma meta de 2,5% da sua população nesse limiar, quando o presidente Lula (PT) assumiu, 32 milhões de brasileiros não conseguiam suprir as calorias necessárias para desempenhar suas atividades, foi o principal projeto do presidente e Jerônimo aqui acompanhou lançando o Bahia Sem Fome, dois anos e meio depois, podemos comemorar o sucesso dessas iniciativas, como a que acontece hoje em Feira de Santana, um encontro estadual, 100 prefeituras recebendo os kits da horta comunitária, que beneficiará 40 famílias com os equipamentos para produzir especialmente hortifrutigranjeiro, que é a especialidade dessa horta, com pás, enxadas, ferramentas, cisterna, bateria de energia solar, bomba para controlar pesticida, além das sementes, ou seja, é mais uma iniciativa que faz parte dessas políticas de segurança alimentar que foram discutidas no seminário sobre segurança alimentar, para avaliar o conjunto das medidas implementadas e anunciar também novas ações nesse período, porque o combate à fome continuará, porque se não sustentar essas intervenções, muitas famílias voltarão a viver a situação anterior, por isso, temos que produzir mais alimentos de qualidade e fazer com que cheguem na mesa dessas pessoas carentes".

Parceria entre produtores e Prefeituras

"Existe a lei do PNAE (Plano Nacional de Alimentação Escolar), obrigando que 30% da alimentação ofertada nas escolas tenha origem da agricultura familiar, ou seja, tendo essa produção associada às famílias conveniadas com a Prefeitura, já existe uma garantia de compra, era um grande problema a comercialização, produzir e encontrar consumidores dispostos a pagar por aquele produto, neste caso, já existe o comprador, que seria a prefeitura e o governo do Estado, pois tanto as escolas estaduais e municipais, são obrigadas a bater essa meta de no mínimo 30%, mas pode chegar a 100%, essa é uma decisão da prefeitura em relação aos alimentos que estão sendo ofertados por cada produtor no município ou fazendo parte desse programa de horta comunitária ou tendo produção própria".