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Feira de Santana Denuncia

Moradora denuncia falta de retorno do Cadastro Único e dificuldade de atendimento em CRAS de Feira de Santana

Fui informada que estava tudo certo e que era só aguardar

29/07/2025 13h21
Por: Mayara Naylanne
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma moradora de Feira de Santana procurou a imprensa para denunciar a falta de assistência e a desorganização no atendimento do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Segundo ela, após atualizar seu Cadastro Único no final de março, já se passaram quatro meses sem qualquer retorno da unidade sobre o andamento do processo.

“Fui informada que estava tudo certo e que era só aguardar. Tenho um bebê de dez meses e dependo desse benefício. Voltei ao CRAS para falar com a coordenadora, mas ela não estava. Retornei no dia seguinte, e de novo, nada. Me disseram que talvez ela esteja na quinta-feira, mas que é melhor eu ligar antes para confirmar. Ou seja, a coordenadora trabalha em todos os lugares, menos no lugar que ela coordena, né?”, desabafa.

De acordo com a denunciante, que preferiu não se identificar, a ausência da coordenadora e as informações desencontradas entre os servidores agravam ainda mais a situação. “Uma atendente disse que não havia nenhuma pendência. Mas quando pedi a outra pessoa para confirmar, já apareceu uma pendência que antes ninguém tinha mencionado. Cada um fala uma coisa, e ninguém sabe informar ao certo o que está faltando.”

A moradora também critica a falta de comunicação por parte da unidade. “Eles pegam nosso contato, mas ninguém liga para avisar se está faltando documento ou se precisa retornar. Fica parecendo que a gente tem que adivinhar o que está errado. Jogam a gente para ir um dia, depois outro, como se a gente não tivesse filhos para cuidar, nem outros compromissos.”

Segundo ela, o maior problema é estrutural e não se resume à sua experiência. “Isso acontece com outras pessoas também. A gente fica cheio de pendências, sem conseguir resolver nada, porque ninguém tem disposição para dar uma informação clara ou resolver o que precisa. É muito descaso.”

Por fim, a moradora critica a postura dos profissionais que atuam na assistência social. “As pessoas precisam entender que isso não é caridade. É uma profissão, um serviço público. Se não querem exercer com responsabilidade, que abram espaço para quem quer trabalhar de verdade. A gente não está pedindo favor, estamos buscando nossos direitos.”

Com informações: Luiz Santos 

Por: Mayara Nailanne 

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