Theila Sabrina: Casal Gay, policial e ex-namorado seriam vítimas de extorsão sexual
Além do casal homoafetivo, um policial e também um ex-namorado de Theila estariam sofrendo ameaças caso não pagasse a chantagem. Ela deve ser ouvida nos próximos dias.
Um casal gay está entre as supostas vítimas da investigação policial que aponta crime de extorsão sexual, feito pela dançarina influenciadora Theila Sabrina, moradora de Feira de Santana. Desde sexta-feira (4), ela é investigada pela Polícia Civil da cidade após denúncias de ameaças contra homens em situações íntimas.
De acordo com a delegada Klaudine Passos, existem provas de que o casal foi ameaçado pela ex-dançarina da banda Calcinha Preta. "Ela alegou de maneira peremptória taxativa de que ia expor tudo isso caso não houvesse o pagamento ao qual ela estava extorquindo, de R$ 10 mil na época. E continuou extorquindo 'Paga R$ 10 mil ou eu vou colocar nas minhas redes sociais, bem como no site de fofoca'", disse.
Um tablet e um celular foram apreendidos na última sexta-feira, durante buscas e apreensões feitas em sua casa. De acordo com o G1, a Polícia Civil pediu a prisão temporária de Theila Sabrina, mas o pedido não foi acatado pela Justiça.
Além do casal homoafetivo, um policial e também um ex-namorado de Theila estariam sofrendo ameaças caso não pagasse a chantagem. Ela deve ser ouvida nos próximos dias.
Theila, que possui quase 200 mil seguidores nas redes sociais, também passou por bandas como Cavaleiros do Forró, Wesley Safadão, Aviões do Forró e Bonde do Forró. É conhecida também por ter feito parte do balé do extinto programa Hora do Faro, na Record.
Em nota postada nas redes sociais, Theila Sabrina afirmou estar colaborando com as autoridades e disse confiar em uma apuração “justa e imparcial”. A influenciadora também repudiou julgamentos antecipados nas redes sociais.
“Reafirmamos que qualquer alegação será devidamente enfrentada no foro adequado, com respeito aos princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e da presunção de inocência. A verdade será demonstrada na Justiça, e não no tribunal da internet”, disse a nota.
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