Na manhã desta quarta-feira (26), o Tenente-Coronel Hildo Lobão concedeu entrevista ao programa "Nas Ruas e na Polícia", apresentado pelo repórter Aldo Matos. Durante a entrevista, o oficial rebateu as denúncias feitas pelo Ministério Público da Bahia, que o associam a um esquema de lavagem de dinheiro juntamente com o deputado estadual Binho Galinha. Deputado estadual Binho Galinha e coronel da PM são denunciados pelo MPBA por lavagem de dinheiro no âmbito da Operação El Patron. O coronel afirmou estar surpreso com as acusações e criticou a condução do caso pela Polícia Federal e pelo delegado Geraldo César.
Segundo Lobão, as denúncias carecem de fundamento e têm o objetivo de macular sua imagem. Ele ressaltou que sua formação em Direito o fez acreditar na função fiscalizadora do Ministério Público, mas que se surpreendeu com uma acusação que considera infundada. "A Polícia Federal divulgou que eram 33 denunciados, mas a única foto e o único nome expostos foram os meus", afirmou o coronel.
PM de alta patente é alvo da PF em desdobramento da Operação El Patron em Feira
O tenente-coronel também foi enfático ao criticar a conduta da Polícia Federal e do delegado Geraldo César. "O delegado agiu com irresponsabilidade ao conduzir essa investigação de maneira parcial e sem provas concretas. Invadiram minha casa com base em um álibi fraco, sem materialidade. Eu esperava que a Polícia Federal agisse com mais seriedade, mas o que vejo é um ataque direto à minha reputação", desabafou Lobão.
Sobre a compra do terreno que gerou suspeitas, Lobão explicou que adquiriu a propriedade do deputado Binho Galinha por R$ 50 mil e negou qualquer irregularidade. "Comprei legalmente e paguei o preço justo pelo imóvel. Nunca tive uma relação próxima com o deputado, além do conhecimento público de quem ele é", declarou.
O coronel também se defendeu das acusações relacionadas à compra de um veículo. "Adquiri um Jeep Compass 2019 da minha própria irmã, utilizando recursos da venda de um outro veículo, uma Oroch vermelha, que negociei por R$ 64 mil. Tenho todos os documentos que comprovam a transação", disse ele, alegando que a investigação ignora as provas apresentadas.
Lobão reafirmou sua confiança na Justiça e declarou que espera uma decisão justa. "Se errei, que a Justiça me puna. Mas se não cometi nenhuma irregularidade, que a verdade prevaleça", concluiu.
Confira a entrevista na íntegra no áudio abaixo.
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