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Justiça determina segundo afastamento de ex- presidente do TRT-BA

A desembargadora Maria Adna Aguiar

22/01/2021 20h52 Atualizada há 5 anos
Por: Fonte: G.1
 Foto: Divulgação / TRT5-BA
Foto: Divulgação / TRT5-BA

 

A desembargadora Maria Adna Aguiar, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), foi afastada pela segunda vez das funções. A desembargadora responde a uma ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF). Ela também é ré em uma ação penal por vendas de sentenças, investigada na Operação Injusta Causa.Relembre aqui https://www.conectadonews.com.br/noticia/70/mpf-denuncia-desembargadora-e-juiza-do-trt5-por-envolvimento-em-venda-de-decisoes-judiciais-para-grupo-que-gerencia-faculdade

Segundo o TRT5-BA, o afastamento foi determinado pelo juiz da 10ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia, Evandro Reimão dos Reis, nos autos da ação civil de improbidade administrativa. A medida é válida por 180 dias.

Por causa da decisão, o vice-presidente do TRT-BA, desembargador Jeferson Muricy, convocou a titular da 2ª Vara do Trabalho de Itabuna, juíza Eloína Machado, para substituir no a desembargadora, a partir desta sexta-feira (22). A convocação tem validade até o término do afastamento.

A primeira vez que Maria Adna Aguiar foi afastada aconteceu em 11 de dezembro de 2020. Na ocasião, a Justiça Federal também determinou o afastamento dos magistrados Esequias Oliveira, Norberto Frerichs, Graça Boness e Pires Ribeiro.

A reportagem tentou contato com a defesa da desembargadora, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.

Operação Injusta Causa

A Operação Injusta Causa foi deflagrada pela Polícia Federal, em setembro de 2019, quando agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em gabinetes dos desembargadores com o objetivo de desarticular um esquema de venda de decisões judiciais e tráfico de influência na Bahia.

O grupo também foi julgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou o afastamento deles no mesmo mês. Entretanto, os cinco desembargadores voltaram às atividades em maio de 2020, após determinação do órgão. A medida foi reavaliada em dezembro do ano passado.

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